Conclusões após uma crise de garganta


Hoje é sábado. Apenas uns dois dias me separando do segundo período. É bom saber que vou voltar a rotina de pessoas que fazem o meu coração ficar docemente aquecido. Depois de ter as férias mais dolorida até então, vou voltar a viver. É engraçado, mas adoeci ontem. Estou com uma inflamação nas amídalas e na faringe. Foi um sufoco, mas sempre pode ser pior. E eu não poderia estar melhor, pois a dor em meu corpo, me faz lembrar que ainda estou aqui e que tenho que seguir. Sempre fui assim, mesmo que doa, eu sigo. Ainda mais agora, que tenho amigos queridos para onde quero voltar.
   
Acho que nunca irei superar minha fobia em relação as agulhas. Não dá. E não tem como se criar uma boa lembrança com uma agulha ou torná-la inofensiva. É como se a possível cura não pudesse ser de graça. E qual o sentido das agulhas no texto? Estão relacionadas com o "adoeci ontem". A enfermeira desistiu de me colocar no soro, depois de quatro tentavas dolorosas e assustadoras pra mim. Mas, enfrentei as duas injeções. Já que ela não precisava travar uma luta com as minhas veias finas, que quando ela encontrava, continuavam a bombear o meu sangue.
   
Tô dolorida. Mas viva. E com uma vida toda pela frente. E foi só uma crise na garganta. O pior que pode me acontecer, são outras crises. Ou, uma remoção das amídalas. Como sempre digo e escrevo, só não há solução para a morte. E eu estou viva. E agora, já sei até mesmo voar... Depois de sofrer tanto e lutar tanto para chegar até onde cheguei, não há dor de garganta que me pare. Não há o que me pare. Só a morte. E mesmo que meus pés não floresçam, e mesmo que o câncer me alcance. Eu nunca deixarei de tentar e lutar.

Ana Cruz Lua
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só vai se afogar/ quem não reagir
mesmo que sozinho - silva

2 comentários:

  1. Olá! Estive bastante tempo sem ir ao meu blog e sem visitar outros blogues, portanto não sei o que aconteceu com você. O que quer que tenha acontecido, desejo as melhoras e desejo que tenha força para continuar a lutar. Muitos beijinhos
    Carolina
    soulofbooks.blogspot.pt

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  2. Eu ODEIO inflamar a garganta, até porque minha mãe faz comida gostosa pensando que vai me "ajudar" ou "incentivar" a comer... não, mãe, não faiz issu com o meu coraçaun, aí tu força a comer e fica pior, oh, glória.
    Mas que bom que está melhor - espero que esteja.
    Sou do tipo dolorida mesmo, daquelas que querem evitar ao máximo a dor, principalmente agulhas. Nossa, eu morro de medo, sério. Não tomei vacina por causa delas (só Deus pode me julgar), eu entro em desespero quando vejo uma perto de mim, tirar sangue então? Vish, um sufoco.
    Queria ser como tu, mas... num dá não...

    "Saí, dor"

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