Sociedade dos poetas mortos, o filme

Nota: 5/5 ♥ I Ano: 1989/1990 I Censura: +12

Ah... Esses filmes "velhos". haha Não julgue um filme pelo ano que ele foi produzido. Sério mesmo. Esse é um clássico que eu sempre quis assistir. Eu sempre via ele enquanto estudava Literatura. O professor nunca tinha citado nem nada, mas ler: sociedade, poeta e mortos numa mesma frase, me fazia entrar em êxtase. "Só pode ser bom", era o que eu pensava. E bem, eu estava certa.
 
Antes de começar a falar da história do filme, vale ressaltar que melhor do que a fotografia, só a trilha sonora. Por céus, fez o sentimento fluir com uma facilidade impressionante! O clima do filme me envolveu de tal forma, que após um tempo de silêncio entre uma cena e outra, quando a primeira fala surgia eu acabava dando um pequeno pulo na cadeira. haha A tensão tomou conta de mim, pois fiquei ansiosa demais para o que viria a seguir.


Li por aí que, cada um interpreta o filme de um jeito. Então aqui, compartilharei o que achei. Antes de tudo, vale lembrar que o filme se passa numa Academia (escola) de elite branca, super rígida e conservadora. Os alunos, em sua maioria, são filhos de pais ricos e vivem para os estudos. Em uma época que, "desrespeitar" os pais era um absurdo (só discordar era um desrespeito, por isso, está entre aspas). Falar o que sentia? Só se estivesse de acordo com o que eles queriam ouvir. Ser um jovem com voz própria era bem difícil. Se jovens não são levados a sério até hoje, imagine em 1959! 
    
Só que há um novo professor de inglês para chegar. Um ex-aluno da própria Academia, que não ensina de um modo convencional. Pelo contrário. O cara é a inspiração viva. O novo. O que não é tradicional. E assim, ele acaba comovendo alguns alunos. Eles resolvem pesquisar um pouco sobre o professor e descobrem relacionado a ele, uma tal de "society dead poets", e a curiosidade reina. Até que eles resolvem perguntar para ele o que era aquilo. E assim, eles resolvem fazer a sociedade voltar. 

  
Além do filme falar sobre aproveitar o dia e pensar por conta própria, ele coloca em pauta também o relacionamento dos pais e dos filhos. A repressão que os jovens sofriam naquela época era absurda! Inclusive podendo apanhar. Já ouviu essa história de alguém mais velho? Pois bem, é bem isso. As reuniões são adoráveis, vale ressaltar. Os personagens são bem distintos, cada um com sua personalidade, seus medos, jeitos... 
 
Enfim, é um filme intenso e inspirador. Por isso que hoje eu afirmo "amo o século XXI, não queria ter nascido em outro século por nada", haha. E é bem verdade. A liberdade que temos hoje não existia há alguns anos atrás. Até os rebeldes tinham as suas limitações. E o filme também fala sobre a culpa e mesmo existindo repressão pesada, temos outras alternativas além de nos tornarmos submissos. Por isso que Nuwanda roubou meu coração, o mais rebelde de todos. Com a melhor alternativa. Que teria sido a minha também. 
 
Filme super recomendado! Filme pra assistir sem comer nem beber, só para não perder nada. Quero fazer parte de algo assim também... Extrair a essência da vida com um grupo é no mínimo, inspirador. 


Sinopse: A história se passa em 1959. O drama relata a vida de um professor de poesia que quebra os protocolos acadêmicos para ensinar a literatura de uma nova maneira. O professor John Keating inicia na Academia Welton, marcada por um sistema de ensino tradicional e conservador baseados na tradição da instituição, honra, disciplina e excelência de qualidade.
 
O professor Keating começa a inspirar seus alunos a acreditarem em seus sonhos e paixões para que a vida não seja tão modesta e sem graça. Keating propõe aos seus alunos desenvolverem o dom do questionamento, do protesto e da oposição para se tornarem em livres pensadores. (Fonte)

Ana Débora
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carpe diem, pensante.
nem sempre pensar é a resposta,
viver é que é.

4 comentários:

  1. Eu amo esse filme.
    Devo admitir, assisti escondida aos 10, por aí, e foi ai que minha cabeça nunca mais voltou para seu tamanho original. Certos filmes, livros e músicas parecem que foram feitos para serem sentidos e te mudar para sempre.
    Tenho muito apreço por esse filme e, assim como Orgulho e Preconceito, sempre que está passando eu paro para assistir, parece que sempre que vejo tenho novas perspectivas.
    Amei a resenha. Ele é mesmo perfeito.

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    1. O filme mais maduro que assisti quando criança e que me marcou, foi "A Minha Vida sem Mim", sou doida para assistir novamente! :3
      As melhores coisas são aquelas que nos edificam. Seja o que for. Sua criança parece ser tão parecida com a minha... quase me assusta. haha

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  2. ♥ Olá , adorei o seu blog ! Ele já está na minha barra de favoritos
    Se der , passa lá no meu bloguinho ^^ ♥

    picnictemplate.blogspot.com

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    1. Own flor, isso me deixa bem feliz! Bem vinda!
      Passo sim! :3

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