A ferida na alma? Sarou.


Hoje é o aniversário da minha mãe, mas sinto que quem ganhou o presente fui eu. 

Eu estava me arrumando enquanto refletia sobre várias coisas. Ontem foi o dia de montar a minha grade e para ser sincera, meu curso está atrasado em um semestre. E minha Universidade não é Federal o que torna tudo ainda mais complicado. Eu ainda estava super receosa se me matricularia novamente ou não. Mas me matriculei mais uma vez. Minha indecisão não estava relacionada a querer ou não o curso, mas sim de se eu seria capaz ou não de suportar. E como escorpiana que sou, sempre viro e reviro situações que passei. Principalmente com desafetos. E acabei me perguntando mais uma vez se o jeito de fulana e ciclana e beltrana e o que teria motivado aquilo. Disse a mim mesma que pediria para minha mãe pedir para que Deus revelasse para ela, já que ela sempre tem tantas revelações. Até que eu senti algo. 

O que eu senti?

De que não importa o que motivou cada uma daquela pessoa a fazer isso ou aquilo ou deixar de fazer algo. Não vem ao caso. Não importa. Tem vezes que a pessoa não sabe nem o que a motivou a fazer aquilo. Tem gente que age tão no extinto que nem lembra depois o que fez ou o que faz. E a gente do outro lado fica muitas vezes tentando achar respostas que podem até sequer nem existir! A gente que já foi machucado uma vez, tem é que deixar ir logo. E não ficar remoendo ainda mais a ferida. Ou se tornam feridas na alma. Eu alimentei feridas mais de uma vez, no decorrer da vida. Justamente por sempre tentar entender. Antes eu me culpava por me fazerem coisas ruins e depois eu comecei a desesperadamente tentar compreender o que sequer era da minha conta. O que o outro te faz, seja bom ou ruim, não é da sua conta. É justamente aquela ideia de que o que o outro pensa de você, é problema dele e não seu. E também aquela ideia de que sabe, seja uma boa pessoa mas não perca seu tempo tentando provar isso. Todas possuem a mesma dinâmica de pensamento. Alguém te feriu? Siga da melhor maneira possível e vida que segue.

E assim, quando você deixa para o outro o que é do outro e fica com apenas o que é seu, apenas com aquilo que lhe cabe, as feridas começam a sarar. Não pense demais em quem não te quer bem, em quem te fez algo ruim. Deixe pra lá. Pois pensando nisso você apenas estará alimentando essa ideia ou sentimento mais do que deveria. Vai te causar mais danos do que deveria causar. Tem um senhor que ando acompanhando no YouTube e falarei sobre ele aqui em apenas um post e ele diz sempre: foca no afeto. Então é isso. Foque no que te faz bem! Tá? Que ai, as feridas saram. Não é apenas o tempo que cura, mas sim o que fazemos com ele.

Enquanto isso, sigo trabalhando para ser alguém assim:


Já decidi que não quero ser perfeita, mas quero ser alguém que cada vez mais seja agradável de ser. Antes de tudo, pra mim mesma. E os outros? Ah, isso é com eles.

Ana Débora, com carinho e gratidão

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