Sobre Abril de 2016

Virou um resumo de abril cheeeio de dicas e informações sobre os gatinhos daqui de casa. *u* 

Será que ficou bom?

Começo o post com a flor "do bom presságio". O engraçado é que acabou sendo realmente um bom presságio naquele dia, como a colega do curso - ouso dizer - profetizou. hahaha É a segunda vez que uma florzinha dessa resolve ficar em meu cabelo... E essa moda é mais antiga do que parece, quando estudei no Gonçalo (ensino fundamental II), eu gostava de sentar num local em que tinha uma árvore e ela floria, então sempre que eu ia pra lá, eu voltava cheia de flores do cabelo. O engraçado, é que mesmo quando ia um monte de gente, isso acontecia apenas comigo. Saudades daquele canto, por sinal. 

Abril. Comecei abril na foça. Mas vi aquilo como um momento de limpeza. Eu estava me livrando de tudo aquilo que não era meu. O peso que eu sentia, foi embora. Eu me sinto tão leve, que vocês não tem ideia. Era a segunda vez que eu estava presa em um relacionamento que eu não queria mais (amizade, por sinal). A primeira vez que passei isso, foi no ensino médio. Convivi um bom tempo com quem não se importava comigo e me magoavam mesmo. Naquela época eu não queria ficar sozinha. No caso mais recente, eu já vinha tentando me afastar, mas não tinha resultado. No início eu nem queria acabar a amizade nem nada, apesar de no geral, não me fazer bem. Eu só queria me afastar. Mas a criatura fazia chantagem emocional pesada e eu... cedia. Pois me sentia realmente mal por querer fazer o que eu queria. Sim, a parada era bem abusiva. Sim, era um relacionamento abusivo. Eu não conseguia sair, por mais que tivesse tentado. Mas depois de uma reviravolta, depois de um momento marcante (é tão pessoal que prefiro nem comentar aqui), acabou-se. 

Tenho poucas amigas, mas são amigas que me conhecem e me amam e me apoiam. Não sou próxima de parente nenhum, mas tenho uma mãe que quem a conheceu sabe o ser humano MARAVILHOSO que ela é. E eu sei que tem outras pessoas que se importam muito comigo, também. Acabei escolhendo não citar. hahaha Que se importam mesmo e seriam capazes de fazer muita coisa por mim. Eu tô escrevendo isso pois foi o que eu vivi em abril. Sabe mais o que vivi?

Eu percebi que sozinha, eu tava tão leve, tão livre. Eu nunca mais tinha me sentido tão bonita! Tão dona de mim mesma! hahaha Sério. A gente pensa que é besteira conviver com alguém que nos diminui, mas não é não. Eu não tinha ideia do quanto aquilo me sufocava, me mantinha pra baixo. Eu me sinto tão leve passeando pelos corredores na maioria das vezes, que quase sinto que sou capaz de voar. É sério. Por isso que digo: cuidado com quem você anda. Essas pessoas acabam definindo mais coisas em nossa vida e bem-estar do que imaginamos. Não fique perto de quem não te acrescenta, mas pelo contrário, te diminui. Essa é a primeira dica. 

Tenha um animal de estimação. É a segunda dica. As fotos que vivo compartilhando são são a prova disso. E além de Espoleta, tem mais sete gatos e um cachorro. Dá dor de cabeça algumas vezes, mas é bom. Eu sempre sou uma Ana Débora mais feliz quando tenho um deles comigo. 

esse é o olhar dele de "mamãe, levante da cama, por favor" 

Quando você se torna livre do que te prende, o que é seu, começa a chegar. Energia tem que fluir e se algo em você bloqueia isso, fica muito complicado. O Universo quer fazer o papel dele, mas você não ajuda. Ai depois vem dizer que ele que está contra você. ~cof cof~ Enfim. Desde que eu me afastei (de todas as pessoas que não me deixavam bem), além de me sentir mais leve pois tinha coisa que eu achava que era minha, mas pasmem, não era, eu comecei a ficar com a mente menos confusa, menos negativa, menos cansada... Um relacionamento tóxico ferra com você. E ai eu entro com a minha terceira dica, que assim, quando você estiver com o emocional abalado ou passando por uma situação difícil, enfim, um momento de fragilidade, muito cuidado. É sério. Muito cuidado mesmo. E lembre-se que não é por alguém ter feito algo para você, que você deve algo a ela. Não caia nessa.

Nós realmente acabamos aceitando menos do que merecemos por medo, tristeza ou qualquer outro motivador não muito bom. Ou até bondade cega, inocência... E tem pessoas que abusam e usam isso demais a favor delas e sem pensar em você. Eu converso muito com uma amiga sobre isso, de sempre sermos tidas como trouxas, idiotas. E ai a gente chegou a conclusão de que a falha de caráter não é em quem é bom. Pelo contrário. Infelizmente temos que ter atenção redobrada e reforçar o "se colocar em primeiro lugar". Também escuto muito conselho da minha mãe, quase sempre acaba com ela dizendo "já te disse pra não se entregar tanto e esperar tanto das pessoas". Mas é isso. Vivendo e aprendendo. Cada um com suas dificuldades.

Em abril eu voltei para a minha rotina e também comecei a fazer umas coisas bem bacanas! E é apenas o começo. É meio complicado viver com ansiedade, de vez em quando. Mas... Veja esses gatos brancos ai abaixo:

Da esquerda pra direita: 

1. Jade é a segunda menor da casa, nasceu entre Anjinho e Nina é super sapeca, já deu o salto mais louco que pude ver, é louca mesmo e não nega, adoooora ficar no guarda-roupa e malinar aonde não deve. Adora piscar os olhinhos pra mim lentamente. hahaha 

2. Anjinho já foi brabo (por causa dos hormônios), era super briguento, batia em todo mundo, menos em mim. Meu xodó por isso. hahaha Quando ele era filhote era super dócil, ficava em meu colo enquanto eu estudava e chegou junto com Nina (até já contei aqui) quando só tinha Lilica e Turbo. Atualmente ele é o saco de pancada dos outros gatos. :( Eu defendo ele loucamente. Pois Anjinho é um amor. Ele me lambe (coisa rara), me deixava colocar ele no braço na época de marrento, ele sempre vai quando eu chamo e por aí vai. Ah, fatos interessantes sobre ele: quando subia nos telhados, tínhamos que fazer ele descer (ele tinha medo), já machucaram ele feio na rua duas vezes e ai eu convenci a minha mãe que ele não deveria sair mais (já se acostumou a não sair, inclusive). Tirando na época que ele ia passear, Anjinho é um gato que não estressa ninguém. Um Anjinho.

3. Jerry é o maior gato da casa. Pense em um gato mandão e insistente. Pensou? É Jerry. Mas o engraçado é que Jerry é super calado desde que nasceu, tem uma áurea sinistra. Eu e ele não nos damos muito bem. Ele já me arranhou duas vezes, tá tentou me morder. Sério. Ele deu uma mordida no ar na tentativa de morder minha perna. Pense. Atualmente, nosso relacionamento melhorou. Mas ainda há turbulências, rs. Jerry além de mandão, é desajeitado. O gato não sabe pular direito, não sabe correr direito, é uma palhaçada, todo molengo. Ai é motivo de piada, né? É! Quando Jerry quer algo ele mia até que consiga. Jerry ama bajular as gatas. Jerry tem mania de fazer umas coisas meio erradas. Quando acontece alguma merda a gente já fica "vixe, será que foi Jerry?" e eu sou a primeira a dizer "foi ele, quem mais seria?". hahahahahaha 

Além dos três da foto, tem mais um gatinho branco na casa. 

tô me forçando a tirar foto sorrindo desde final do ano passado, socorro 

E a última e quarta dica, que é a mais importante! Nunca esqueça que a coisa mais importante da sua vida, é você. É apenas sem você, que a sua vida não funciona. Não coloque nenhuma situação ou pessoa acima disso ou as coisas irão desandar, sabe? Seja o que for: se não te faz bem, tente ao máximo retirar aquilo da sua vida. Não pare, não desista, até que consiga. Se não for algo que pode tirar, tome o maior distanciamento possível. Seja emocional, físico ou mental. Eu sempre bato nessa tecla aqui no blog, de que nada no mundo vale mais do que você. Não de forma egoísta, que causa coisas ruins aos outros. É uma forma de apenas não prejudicar você e se dar e permitir o que você merece. De se colocar em primeiro lugar, sabe? O mundo não gira ao redor de ninguém, mas o nosso próprio mundo, gira em torno de nós mesmos. Cada um é um Universo, né não? Cuide do seu.

Ana Débora, com carinho e gratidão
me orgulho muito de ter chegado até aqui