A vida é efêmera, meu bem

Um recado triste, coisas da vida. Em breve, já publicarei outro post. 

    Já pensei em escrever, já pensei em não escrever. Já escrevi o sobre sábado infernal detalhadamente. Mas postar isso aqui, seria ridículo. Afinal, eu cuido desse blog para ser um lugar bom para voltar. Não só para mim, mas para meus leitores. Desde que o criei, venho de certo modo, registrando a minha evolução em ser uma pessoa mais positiva, leve, que consegue levar a vida com doçura. Então por fim, decidi postar sobre, mas de forma leve e informativa. Eu estou voltando a minha rotina normal aos poucos, vou postar pois já tinha feito vários posts.
    No sábado pela manhã, meu pai foi atropelado enquanto andava de bicicleta (speed). Foi feio, mas está só com escoriações pesadas. Depois de um susto assim, você não espera mais nada. Só que... a vida não possui regras ou algo assim. Pela noite, recebo um telefonema. Minha avó paterna havia sido atropelada, ainda foi para o hospital, mas acabou por falecer. Eu acompanhei ambos casos de perto. Eu não vivia mais na casa da minha avó, como quando era criança. Mas ela me ajudava em muitas coisas e apesar do jeitão dela, óbvio que a amava. A devo muitas coisas, inclusive, a minha graduação.
    Então não vou me estender muito, esse post é só para dizer que não estou em meus melhores dias. Estou de luto. E além do luto, outros problemas que prefiro nem citar, para não ficar registrado como uma mancha negra em meu blog, que fiz crescer com tanto amor e cuidado. Quem me acompanha a um certo tempo, deve ter percebido que eu evoluí bastante.
    E a vida é isso, certo? A vida é efêmera. Nosso corpo é frágil demais. Nós nascemos para a vida, mas ela pode acabar a qualquer instante. Eu não tenho arrependimentos, pois sempre busco o meu melhor. Eu sinto muito pelo jeito que ela se foi, brusco demais, ainda mais para uma senhora tão pequenina com ela. Mas sou absolutamente grata, por ter passada a manhã inteira ao seu lado, no dia em que ela nos deixou.
    Eu só espero poder crescer onde ela plantou. Em meus estudos e nas constantes brigas para que eu saísse mais de casa. Quem sabe, vó, isso não faça com que eu passe a viver mais a minha vida. E a promessa que eu faço e sei que irei cumprir, é a de que nunca te esquecerei.

Ana Cruz Lua
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por isso que dizem
ame enquanto for possível amar

2 comentários:

  1. Poxa Ana, que triste. Eu não sei o que dizer, pois até o momento nunca perdi ninguém que eu convivesse no dia a dia e mesmo assim, lamento pela sua avó e melhoras para seu pai.

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  2. Meus sinceros pêsames pelas suas dificuldades. Mas vejo que seu coração já tem a resposta para crescer e superar, e é não desistir e se inspirar. Melhoras a sua família e a tu principalmente.

    xoxo

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