Desafio - carta para teu ex-amor


Sinceramente, pela primeira vez não sinto a mínima vontade de escrever sobre você.
Chega a ser engraçado. E não quero nem relembrar qual era a nossa música.
Dessa vez não darei sequer ao tempo a chance de me vencer.
Escrevo depois de uma noite em claro, os relógios marcam 06 horas e 47 minutos.

    Foi um amor platônico, um amor impossível. E esse "te querer" durou mais ou menos cinco anos. Mesmo depois que deixei de te ver quase todos os dias (e isso ocorreu por três anos), demorei mais uns dois anos até sentir que havia de fato superado você. Não apenas uma paixão, mas o meu primeiro amor platônico. Todos sabiam do amor que por ti sentia, mas eu me pergunto, será que você percebeu? Pois eu era cega ao ponto de pensar que escondia bem o que sentia.
    Odeio admitir isso. Mas talvez os nossos olhos realmente não traiam aquilo que sentimos. E os meus não traiam os meus sentimentos, mas me traiam das piores formas possíveis. Eu, que odeio admitir fraquezas, mas fraquejei de todos os modos possíveis só de estar perto ou com  você. Chegava a ser ridículo. Mas bem, eu não te amo mais. E sinceramente, não gosto mais tanto assim de lembrar de você. De vez em quando, mas só quando estou de bom humor.
    Não fui uma daquelas que sofreu muito, não. Eu adorava a sensação. Sinceramente, só no nosso último ano de convivência eu me senti estranha em relação a você. Mas foi tão rápido, não durou nem uma hora. Pois quando agi estranho e você me repreendeu, cedi no mesmo instante. E desde então, por dois anos, sobrevivi e morri com várias das nossas doces lembranças. Não ouve nenhuma exatamente amarga, apenas doces. Mas já passou. Você, o meu ex-primeiro amor.

Ana Débora
Os relógios marcam 07 horas e 19 minutos. 
Mas só se passou tanto tempo assim, pois tirei um tempo para o café da manhã. 
Já se passou a época de perder tanto tempo com qualquer coisa que tenha ligação com você. 

Gente, semana passada era para ser a foto, mas não deu para postar (fiquei sem internet). Eu vou seguir o combinado, ou seja, postando hoje a carta mesmo. E vou responder todos os comentários, viu? Muito obrigada! 

8 comentários:

  1. "Amores platônicos" já me acostumei com eles. Achei o texto bem "libertador" e acho legal essa ideia de superar e esquecê-los. Mas a verdade é que esses amores, mesmo que errados, são importantes para sermos quem somos.

    Tem um meme que eu indiquei você lá no blog, depois dá uma olhadinha: http://flor-de-vidro.blogspot.com/2013/05/meme-1-7-coisas_26.html

    Beijos, Anna!

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    1. Ah, eu não me acostumo não. AHUSAUHSA Foi bem libertador mesmo, bastante...
      Pois é. Mas eu sinto que esses amores me fazem covarde. Bem, pelo menos nos meus casos.
      Irei responder o meme em breve! Obrigada pela indicação! ~~
      Beijos!

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  2. Adorei o post, muito legal. Já estou seguindo seu blog.


    http://pstayna.blogspot.com.br/

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  3. Que carta perfeita! Adorei *-*
    Beijos,
    the-imperfect-girls.blogspot.com.br

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  4. Paixões, daquelas que vão na pessoa mas ficam na gente. Sinto isso de diversas formas, ou a pessoa não vê, ou finge que não vê. Ou a pessoa não sente, ou finge que não sente.
    É difícil esquecer, mas, foi mais simples do que eu imaginava. Eu aqui, aprendendo a sorrir de verdade, depois de esconder minhas lágrimas por uma máscara alegre.
    Beijos flor!
    pqngarota.tk

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    1. Pois é. Elas são uma merda, né? É como uma sujeira que não sai com água. Mesmo que você limpe ainda fica um pouco. hehe Pois é...
      É assim mesmo. Em breve você aprenderá a sorrir de verdade e as lágrimas serão apenas um passado distante.
      Beijão! ♥♥♥

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Comenta com carinho. *3* hahaha