A única coisa que sei ser


Não sou bailarina,
Não sou sereia,
E muito menos mar.

Não sou passarinho,
Não sou terra,
E muito menos ar.

Não sou lírico,
Não sou poeta,
E muito menos atriz.

Eu sou coração,
e só sei,
sê-lo.

Ana Débora
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4 comentários:

  1. Cinco letras…
    Cinco pontas de cadente perdida na aurora
    Na loucura de alguns instantes escrevo
    Descalço vou adiante num ir longe, embora

    Solto das mãos murmúrios sussurrantes
    Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros
    Há um livro branco apenas com a palavra ausência
    Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos

    Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava
    Um espantalho saltou-me do bolso a remexer
    Uma sombra desceu a janela e tocou-me
    Cerrei olhos para sentir o que não queria ver

    Boa semana

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    Respostas
    1. Nossa... Acho que só tenho a agradecer.
      Obrigada pela visita (ao meu pequenino universo), pelos lindos versos, e pela boa energia.
      Boa semana para você também, moço profeta!
      Um abraço de urso.
      Acho que terei de seguir estas cinco letras (e as outras também...).

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Obrigada pela visita e obrigada por comentar.
Comenta com carinho. *3* hahaha