Devaneio #4: Uns pensamentos aleatórios, não tão aleatórios assim

tag na qual eu escrevo que nem uma louca, só escrevo

Nesse mundo onde a moda é ser padrão, nasci logo com um ascendente em aquário. Tenho opinião diferente da maioria e me sinto um alien por isso. Tem gente que é que nem eu mas não se sente alien. Mas aquário tem essa ligação louca com o espaço e fica dizendo que espera os amigos do céu virem com uma ave e não para ser abduzido, mas resgatado. hahaha  

Quando eu era mais nova eu não aceitava em nada como o mundo e as pessoas eram. O véu da infância foi retirado de mim e eu não tava pronta para aquilo. Eu demorei muito até aprender que era algo natural meu: ver o lado podre de tudo e de todos. Claro que isso não foi nada bom, ninguém me preparou para aquilo. Na verdade, me condenavam por aquilo. Questionar é um absurdo, imagina enxergar quando estão colocando a sujeira embaixo do tapete. 

Infelizmente a gente vive num mundo aonde ninguém te prepara para o básico. A gente nasce e vai pra escola, tem que aprender a ler, escrever, somar... Mas ninguém nos ensina a lidar com nossa mente, com nossos sentimentos. A gente nasce pro mercado de trabalho e não pra vida. Não pode ensinar a lidar consigo próprio e com os outros, não. Tem que aprender tudo, menos isso. Não sei por qual motivo as pessoas ficam chocadas com certas coisas. Não tá na cara não? E geralmente pais que ouvem e são afetuosos acima de tudo com os filhos, são escrachados pela sociedade.

Um exemplo são as crianças que ao serem cuidadas por babás, criam mais afetos pelas mesmas. Será que ninguém percebe que a criança ama quem a ama e não quem a entope de coisas materiais? Amor para criança é presença e não presentes. A gente gosta mesmo é de afeto, de atenção. É todo mundo se sentindo só e ninguém fala sobre isso. E se dinheiro fosse algo que realmente amássemos tanto como dizemos amar, amaríamos trabalhar e ninguém comemoraria tanto a chegada da sexta-feira. A gente faz por precisar. A gente é o que é. Não é o trabalho que edifica o homem. Ninguém liga pra uma pessoa comum que sai de casa quatro da manhã e volta dez da noite e olhe lá. Edificou essa pessoa em quê? A gente tem que admitir o que ninguém tem coragem para começar a fazer.  


Eu já fui muito de ver o mundo como "ou você pisa ou você é pisado" e realmente é isso que eles querem que a gente ache. Quando a gente está com medo, fazemos coisas absurdas. E mais, aceitamos coisas absurdas. E a gente vive assim como se fosse normal. A gente tem um orgulho tão grande em dizer que quando a gente é ruim a gente é ainda melhor. A gente está afirmando que é bom ser ruim, melhor, que ser ruim é melhor ainda. Que na nossa ruindade, nós somos ainda melhores. A gente fala isso conscientemente mesmo? Será? Geeeeeente. Vamos acordar, pelo amor do que você quiser chamar aqui. hahaha  

Quando eu falo de amar a humanidade, não quero dizer que é pra aceitar todo mundo ou que você tenha abraçar todo mundo e coisas do tipo. Tem tanta gente por aí que eu não gosto, por exemplo. hahaha Mas ai eu fico longe, pronto. Ou escrevo bastante sobre até ficar mais calma. Medito também, faço oração. Tem coisa mais linda do que desejar a paz de alguém que talvez espalhe até coisas ruins sobre a gente? E a pessoa até se toca, na maioria das vezes. E te deixa em paz. A gente tem que ter uma visão bem diferente do que o mundo é hoje em dia para conseguir fazer isso. É difícil simplesmente não reagir as coisas ruins que nos fazem, é difícil. Algumas vezes eu ainda fico loooooooouca de raiva. Fico, sim. Mas eu tento sair desse padrão de briga, de raiva, de que "eu tenho que ser melhor que o outro", de que "tenho que ser ruim, pois ruim sou ainda melhor". Não adianta a gente só pedir, só desejar. A gente tem que ir atrás, tem que fazer, tem que construir. 

Quer mais amor? Então ame, porra. Quer viver mais leve? Então viva mais leve. Vá atrás do que você quer. Não acredite no que dizem ser impossível. E como andam dizendo por ai depois de dizer umas verdades: PAZ. hahaha 

Ana Débora, com carinho e gratidão
e umas zoeiras também, né nom

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