Sobre Novembro de 2015

"seja corajoso"

Olha, vou ser sincera: novembro foi um mês louco. Um mês cheio de sentimentos e imagine isso sendo vivenciado na pele de alguém extremamente sensível e intensa. Como minha terapeuta diz: precisamos controlar isso. Pra ontem, mas tenho que ter paciência. Sempre fui intensa, controlar algo com o qual você nasceu mas te faz sofrer, é difícil. Mas eu chego lá.

Já tentei mais de três vezes fazer esse post e não consegui. Novembro foi o meu fim de período, então por isso já é loucura, mas teve mais loucura ainda. Eu explodi emocionalmente, em forma de lágrimas. Muitas lágrimas. E eu não sou de chorar. Tire por aí. É por isso que eu não consigo resumir. Foi um mês que me esmagou emocionalmente. 

Novembro me fez colocar as coisas na balança, me fez repensar coisas já repensadas. Novembro me levou para medos conhecidos, mas que me apavoraram mais do que nunca. Mas eu os venci. 

O primeiro deles, foi a castração de Espoleta. Espoleta é o ser vivo com quem passo a maior parte do meu tempo, com quem eu mais fico quando não estou bem (recorro a minha mãe só quando atinjo meu limite emocional), com quem eu mais fico quando estou bem... Então colocarei três fotos: uma do dia antes da castração, no dia da castração e um dia depois da castração.


Reparem nas olheiras que ganhei em poucos dias. Por sinal, na primeira foto eu tenho 20 e na terceira já tenho 21. Não comecei 21 em alto estilo, mas, acontece. No dia em que Espoleta foi castrado, Turbo também foi (17/11). E uma brincadeira minha em um momento em que ele estava irritado, ele resolveu descontar em mim: mordeu três dedos meu, meu mindinho ficou horrível, depois de quase um mês eu não o consigo mexer direito até agora. Foi o dia em que entrei em desespero, Foi um dia antes do meu aniversário e eu já tinha tido duas apresentações, conseguindo "apresentar" uma muito mal e a outra nem consegui (perdi dois pontos), isso seguido da mordida. Chorei por meu gato não estar ali comigo (sempre que algum animal me machuca eu vou até Espoleta e digo que nenhum animal é tão benevolente como ele), chorei pois pensei "e agora, como vou fazer minhas noves provas?", pensei que meu período estava perdido, chorei por tudo, eu vomitei meu inconsciente em lágrimas. Chorei intensamente por mais de hora, só parei quando o remédio fez efeito. Só foi bom, pois depois disso eu parei de chorar nos finais de semana. Eu tinha chorado em dois finais de semana seguidos. 

Novembro foi isso. Uma montanha-russa. Mas acabou bem. Me sinto grata. Foi um mês que fotografei bastante, vou colocar as imagens e a explicação abaixo das fotografias. 


Bu! hahaha Eu sempre tiro fotos fazendo coisas estranhas com as mãos, não sei o motivo. E ooooolha como meu cabelo cresceu, nossa. hahaha E não sei o que fazer com ele. 


Eis minha torta favorita que eu nunca sei o nome. Eu só´chego na vitrine e aponto o dedo pra ela. Eu sei que já usei a mesma imagem em outro  post, mas eu não poderia fazer o resumo de novembro sem falar do meu aniversário, né? hahaha


As imagens acima (as três) foram todas tiradas dentro da Universidade. A primeira é uma frase fofa, do tipo que eu adoro. A interpreto como um "não desista"! hahaha A segunda, foi uma cabine feita pelo pessoal de arquitetura e urbanismo, achei super legal. E a terceira foram dados sobre a violência contra a mulher. Tiveram mais, mas eu só tirei fotos desses. Eu curto demais essas intervenções.

O post resumido ficou assim. Pois foi muito confuso, eu me perco facilmente em emoções e novembro foi recheado delas, então eu ainda estou absorvendo o impacto. Ainda não sei quando vou conseguir postar, talvez quando eu pelo menos colocar minhas coisas no lugar: arrumar livros e roupas. Ainda quero decorar, mas não tenho certeza de como. Eu quero tantas coisas, mas tô preferindo ir com calma. Sem acabar atropelando a mim mesma, ou pior, alguém que não tem nada haver (e isso é qualquer pessoa, mesmo que pareça ter haver). Eu me vejo e sinto como a única responsável das minhas escolhas e suas consequências e sempre soube muito bem suportar. Essa é uma das coisas que quero manter pra sempre.

Ana Lua, com carinho e gratidão
(eu não queria postar, mas dobrei a aposta)

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