Sobre Agosto de 2015


Olá, lunáticos. 

Quanto tempo, hein? Andei tomando chá de sumiço. Escrevi tantos textos que acabei julgando que vocês julgariam ofensivo demais. Então escrevi, escrevi um monte e não postei nada. Também estou a semanas dizendo que vou tirar fotos, mas pra isso tenho que arrumar meu quarto, que eu não arrumo, logo, sem fotos. 

Eu nem sempre estou ativa no blog, mas vira e meche, eu estou ativa no tumblr. Vivo querendo migrar o blog pra lá. É que eu não sei se estou pronta para voltar a expor o que eu penso. Acredito que eu ainda tenho medo de saber que costumo causar mais espanto do que conforto com as minhas palavras. A arte tem dessas. Ou ela te conforta ou ela te leva a uma realidade que você não tinha encarado até então. A minha costuma ser a segunda opção. E aqui eu coloco uma cara real para quem quiser bater, bater. E as pessoas são mais propensas a bater do que qualquer possibilidade de compreensão.


Agosto foi mês de voltar, de fato, para as aulas. A rotina e tals, né? Foi mês de colocar as coisas em seus lugares. Passei a férias inteira de férias da minha própria vida, então quando o período letivo voltou, tive que voltar ao meu próprio mundinho. Voltar a cuidar das coisas que me interessavam e de mim mesma. Olha pedaços do meu novo estilo...! hahaha 

A primeira foto, dá pra ver novamente a bolsa nova. Que combina com o estilo da fita do vidro. Que combina com a cor da blusa. Eu achei engraçado e tirei a foto assim que reparei naquilo. hahaha Eu adoro tiaras desde quase sempre, tenho três pretas de diferentes estilos e essa branca com borboletas. Estou realmente buscando coisas mais leves, inclusive, retomei a minha segunda tentativa de parar de comer carne. Explico mais ainda no post! E a última foto, é sobre como tenho usado calças de cós alto (só tenho duas e as duas são assim) e com a blusa por dentro da calça. 

Enfim... Retomei a minha busca por maior espiritualidade, como já citei em vários posts, inclusive, tenho que fazer post explicando um pouco sobre isso, mas uma delas é sobre a carne. Eu nunca gostei muito de carne e ainda bem, pois nem posso comer em grande quantidade. Tenho a ideia de que os animais não devem ser usados da forma que são, que nós temos sim, capacidade de utilizar outros meios para várias coisas que o utilizamos de forma egoísta. Mas quando se é dependente financeiramente, é complicado decidir ter uma dieta nova na qual quem te banca financeiramente não apoia, né? Mas estou aí, na minha segunda tentativa. Minto. Terceira. Mas espero que dessa vez dê certo!


Meu cabelo está cada vez maior! hahaha E assim, tô pensando em deixar ele ficar numa altura boa para cortar a parte que tingi e deixar ele com a cor natural. Por vários motivos, que não caberiam em um resumo. 

Uma das gatinha daqui de casa, não está tão bem de saúde, teve que ser operada com urgência e nesse momento em que escrevo o post, ela ainda não está tão bem assim. Ainda não estou no meu ritmo normal de estudos, mas já estou melhor do que como fiquei nos últimos dois loucos meses que passei. As coisas demoram para voltar aos eixos, mas elas voltam! c: 

Lamentei por ter "perdido" umas amizades, mas hoje, vejo que foi bom ter ocorrido aquilo. Não eram pessoas tão boas assim. Lamentei, hoje agradeço. Foi tempo de exercitar o perdão para alguns e reconhecer que outros, eu ainda não consegui perdoar. Há coisas que acabam doendo tanto, que o perdão demora para curar. Consigo perdoar a pessoa, mas não consigo perdoar a dor que me causou. Mas não acredito que as coisas durem pra sempre, então em algum momento e espero que breve, eu consiga perdoar até a dor que esse alguém me fez sentir. 


Falando em outros, foi também tempo de mudar a forma de ver as coisas. Ando saindo cada vez mais desse mundo tão binário: preto/branco, novo/velho, bom/ruim, homem/mulher. Nem tudo tem que ser apenas isso ou apenas aquilo. Nem tudo tem que ser alguma coisa. Bastaria ser, não? Mas é filosofia demais para um post só. 

Agosto foi uma mistura maravilhosa de sensações. Foi tempo de me encontrar, me acalmar, decidir a que lugar pertenço: a mim mesma. Minha casa é o meu eu. Meu universo é o que eu penso sobre ele. Meu universo é o que eu sou. 

Estou desbravando o novo, não no mundo, mas em mim mesma. Descobrindo partes desconhecidas em mim. Descobrindo o amor em cada detalhe. Mas por outro lado, estou muito introspectiva. Então vou ficar meio sumida daqui. Estou numa fase de não fazer promessas, então posso voltar amanhã ou daqui a um mês. Quem sabe? De qualquer forma, te desejo tudo de melhor sempre. É o mínimo que todos nós merecemos, só esquecemos disso. Faça de setembro o mês que quer viver! 

Ana Lua, com carinho e gratidão
tô sempre por aqui: Ruído Artístico

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