apenas uma teoria de uma filósofa de blog
Um dia, eu fiquei inquieta. Como a maioria das minhas epifanias, eu nunca consigo lembrar de fato quando ocorre, especificamente, o momento de claridão. Geralmente são fragmentos que vou compreendendo aos poucos e então, percebo que já juntei todos os fragmentos necessários. Dai chega, o momento da descoberta. Eu escrevi um texto sobre isso, mas quando eu tenho uma ideia pura sobre algo, ela nunca é delicada. Aquele texto para muitos, poderia ser brutal. Pois ao menos, é algo que tem me aquietado bastante... e olha que minha mente nunca foi calma.
Estamos inseridos em um mundo, onde sabemos que a educação é a resposta para a maioria das coisas. Nenhuma ignorância é saudável ao homem, no geral. Mas a educação ainda é uma forma de controle, nem sempre, todos possuem acesso a ela. Isso também vale para informação. Qualquer forma de conhecimento.
Mas, veja bem. Nós somos moldados. Eu não sou fã de religiões, mas ei, não vá se tornando cego pela ciência. Eu já critiquei e muito a religião como forma de controle e de manifesto ao ódio, mas nunca esqueci, que por meio da ciência, também se "comprovaram" coisas loucas, tipo aquele em que o cérebro do negro era inferior ao do branco... entre outras coisas. Não é difícil encontrar casos assim. Não foram instituições que causaram e causam isso, é o homem. E tão somente. Ele só encontra diferentes maneiras de se manifestar. E o homem, ah... Ele tem uma necessidade absurda de acreditar em uma verdade e fazer dela absoluta. Mas a filosofia, sábia filosofia, me ensinou que a verdade não é algo que, necessariamente, existe.
O homem é tão moldável. Imagine se você tivesse nascido em outro século, você seria outra pessoa. Acha que não? Analise um pouquinho. O homem é, fruto do seu meio. Quer queira, quer não. Acredito em nossa essência, mas como seres sociáveis, grande parte do que somos, é aquilo que nos foi ensinado a ser. Por isso acabei me perguntando "quem sou eu?". E sinto que não sou a única nesse barco. Nunca estivermos tão perdidos, mas é bom, pois significa que algo está inquieto dessa vez, dentro de nós. E que essa inquietude nos leve cada vez mais, a procura de novas respostas. E olha, elas não costumam estar no mundo, mas em você mesmo.
Esse é o problema. Não sabemos mais responder o "quem é você"?. Quem é você? Não se trata do curso que você faz, da idade que você tem. Mas dentro de você. Aquilo que quase ninguém alcança, nem você. O que esse interior deixado de lado tem te dito tanto e que você não ouve? Depois não sabemos por qual motivo nos chega a infelicidade. Nos chega, pois não sabemos responder o "quem é você?". Se soubéssemos o que nos motiva, o que nos faz feliz, se soubéssemos o que realmente vale a pena, não doeria tanto. Nós esquecemos de ouvir, sentir e amar aquele que mais nos importa: nós mesmos. Escute você. Sinta você. Ame você.
Antes de decorar fórmulas, de estudar horas por dia ou de passar horas jogando ou navegando na internet. Antes de julgar ao mundo e inclusive, você mesmo. Antes de querer largar tudo. Antes de querer procurar culpados... Tente responder o "quem é você?". Para cada um, deve ter um significado diferente. Mas eu acredito que sabendo quem somos e respeitando e nos amando como somos, é a forma mais fácil de ficar "em paz" com tudo. Em comunhão, com nós mesmos. Eu li em algum local (creio eu) que, ser quem somos, é um direito e um dever nosso. Não apenas com você, mas com o universo inteiro.
Ana Lua, com carinho e gratidão
tô no tumblr: ॐ Ruído Artistico ॐ
Mas, veja bem. Nós somos moldados. Eu não sou fã de religiões, mas ei, não vá se tornando cego pela ciência. Eu já critiquei e muito a religião como forma de controle e de manifesto ao ódio, mas nunca esqueci, que por meio da ciência, também se "comprovaram" coisas loucas, tipo aquele em que o cérebro do negro era inferior ao do branco... entre outras coisas. Não é difícil encontrar casos assim. Não foram instituições que causaram e causam isso, é o homem. E tão somente. Ele só encontra diferentes maneiras de se manifestar. E o homem, ah... Ele tem uma necessidade absurda de acreditar em uma verdade e fazer dela absoluta. Mas a filosofia, sábia filosofia, me ensinou que a verdade não é algo que, necessariamente, existe.
O homem é tão moldável. Imagine se você tivesse nascido em outro século, você seria outra pessoa. Acha que não? Analise um pouquinho. O homem é, fruto do seu meio. Quer queira, quer não. Acredito em nossa essência, mas como seres sociáveis, grande parte do que somos, é aquilo que nos foi ensinado a ser. Por isso acabei me perguntando "quem sou eu?". E sinto que não sou a única nesse barco. Nunca estivermos tão perdidos, mas é bom, pois significa que algo está inquieto dessa vez, dentro de nós. E que essa inquietude nos leve cada vez mais, a procura de novas respostas. E olha, elas não costumam estar no mundo, mas em você mesmo.
Esse é o problema. Não sabemos mais responder o "quem é você"?. Quem é você? Não se trata do curso que você faz, da idade que você tem. Mas dentro de você. Aquilo que quase ninguém alcança, nem você. O que esse interior deixado de lado tem te dito tanto e que você não ouve? Depois não sabemos por qual motivo nos chega a infelicidade. Nos chega, pois não sabemos responder o "quem é você?". Se soubéssemos o que nos motiva, o que nos faz feliz, se soubéssemos o que realmente vale a pena, não doeria tanto. Nós esquecemos de ouvir, sentir e amar aquele que mais nos importa: nós mesmos. Escute você. Sinta você. Ame você.
Antes de decorar fórmulas, de estudar horas por dia ou de passar horas jogando ou navegando na internet. Antes de julgar ao mundo e inclusive, você mesmo. Antes de querer largar tudo. Antes de querer procurar culpados... Tente responder o "quem é você?". Para cada um, deve ter um significado diferente. Mas eu acredito que sabendo quem somos e respeitando e nos amando como somos, é a forma mais fácil de ficar "em paz" com tudo. Em comunhão, com nós mesmos. Eu li em algum local (creio eu) que, ser quem somos, é um direito e um dever nosso. Não apenas com você, mas com o universo inteiro.
Ana Lua, com carinho e gratidão
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