Futura profissão: incubadora de viroses

Fotos do dia 26 (hoje), aproveitando o rosto limpo. hahaha
Narrando acontecimentos do meu cotidiano.

25 de fevereiro e a segunda vez que adoeço em um mês só. Estou chegando ao limite da minha paciência com tantos adoecimentos. Quando você vai ao médico e tem aqueles sintomas clichês, não tem jeito: é um tipo novo de virose. Metade das vezes que adoeci, o diagnóstico foi esse.
   
A nova virose da vez faz você ter febre, algumas dores e o especial: ficar empolado. Sim, você começa a ficar vermelho e no meu caso muito mais esquenta do que coça. E pior do que isso, é ter que ver minha cara toda vermelha. Provavelmente amanhã, irei para a faculdade de calça, com casaco e muito pó no rosto, não tem jeito.
   
O fato maravilhoso do dia foi que, como o médico tinha que confirmar o diagnóstico, tive que fazer exame de sangue. E eu tenho f-o-b-i-a de agulha. De querer chorar, passar mal, desmaiar e por aí vai. A minha última experiência (anterior a de hoje) foi bem traumática, mas hoje... a enfermeira que me atendeu, tinha mãos de fada. E ainda usava batom vermelho, que nem eu sempre costumo usar. Então pensei "é das minhas". hahaha Eu tive que agradecer a ela mais de uma vez.
   
Quando ela chegou, eu não tentei disfarçar meu medo, pelo contrário. Então ela olhou o braço direito e então foi para o esquerdo. Tudo isso bem rápido e enquanto minha mãe dizia "o elástico é roxo, da cor que você mais gosta". Pois eu odeio o elástico. Sério. Pois ele aperta a pele e realiza o presságio de que a agulha se aproxima.
   
Mas então esse não tinha apenas a cor diferente, como o formato. Então não apertou meu braço tanto assim. Logo, não senti o presságio de forma tão ameaçadora. E ela nunca deixou de falar comigo (a enfermeira abençoada), o que não só evitou que eu parasse de pensar na agulha como também fez parecer que eu tinha o controle da situação. E então, foi a vez menos dolorosa em que tirei sangue em toda a minha vida. Para registrar os diálogos:
   
- Abra e feche a mão.
- Apenas feche.
- Agora abra.
- Pressione aqui, por favor.
   
E então eu estava livre e salva. Nunca tinha sobrevivido tão bem a uma agulha antes. Mas duvido muito que um dia eu seja capaz de doar sangue ou "tomar" soro. Não consigo sequer me imaginar com uma agulha enfiada em mim por mais de poucos minutos. Ou segundos, sei lá. Pra mim, a agulha ainda é um dos modos mais eficientes de me torturar mental e fisicamente ao mesmo tempo. É pior do que ser uma incubadora de viroses. Tem uma nova? Tô pegando? Não... Já peguei!

Ana Lua
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já sei que desempregada, eu não fico
e hoje eu fui de calça e casaco mesmo

2 comentários:

  1. Oi Lua..
    Como assim você tem medo de agulha? Caramba, eu adoro fazer exame de sangue justo por isso :3
    É horrível ficar doente. Melhoras viu, espero que você se recupere logo! xx
    fairiesdancing.blogspot.com

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    Respostas
    1. Tenho fobia. hahaha Não suporto nem ver em filme. hauahuahuh
      Odeeeeeeeeeeeeeio. Ainda bem que você gosta. Ter medo disso é muito prejudicial. :(
      Obrigada! <3 Eu espero não ficar doente em março, tô precisando de uma folguinha. hehe

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