tag:blogger.com,1999:blog-86492381602849349442024-03-14T09:55:49.537-03:00Nada Terráquea | Ana Lua Um blog pessoal onde o humor dos posts acaba variando do 8 ao 80. Filosófica, bem humorada, que dá pitaco no que deve e no que não deve. Que escreve sobre as alegrias e dores de viver a vida. Alguém como qualquer terráqueo, apesar de ter vindo da Lua.Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.comBlogger395125tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-81265826347056385672018-08-07T18:21:00.001-03:002018-08-07T18:21:30.847-03:00A Roda da Fortuna<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEEFI1ag6LupFDZywgF1nev-x_T40d4_lh8M9JH72wH33po68yi8y2SZ3cgWPZ1VH1oVHH8N_3cc-WtdQdSDLZL9tQlnTSqXQc-f-S0jNovheYTXWurvlrcH4OgG29Tx7GXsjehU9vRQfC/s640/IMG_4181.JPG" width="100%" /></div>
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A Roda da Fortuna é um Arcano Maior no Tarot e de forma bem básica, ela significa duas coisas e ambas cabem no caso que aqui irei narrar. Em todo fim, tem um começo. E esse começo pode ser completamente novo ou mais do mesmo. O blog Nada Terráquea, que já possuiu vários nomes e vários nichos, que acompanhava as minhas mudanças, pois foi criado pra ser um refúgio meu. Eu pensava muita coisa, escrevia mais ainda mas eu morria de receio de compartilhar. E foi aqui aonde eu me permiti não esconder as minhas asas, não esconder que eu sabia voar. Não aqui. </div>
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O primeiro post que mantive no blog, foi ao ar em 17/10/2012! Faz um tempo, né? Provavelmente eu já havia terminado o Ensino Médio. Ou quase isso. Estava numa fase de mudança bastante intensa e ela me motivou a criar o blog. Eu estava cansada de não ter alguém pra contar sobre o que eu pensava. Hoje, eu passo novamente por uma grande mudança. E aprendi que quando você não se sente ok com você, parece que você não se encaixa... não é bem isso. Você só não está com as pessoas certas pra você. </div>
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Eu passei por coisas que não foram nada fáceis, ao ponto de ouvir isso várias vezes. Vi meu brilho no olhar se apagar, o cansaço me vencer. Mas eu renasci ainda mais forte, doce e amorosa do que nunca. Tão certa da minha vida e sem receio algum de ser possuidora dela. Reconhecer cada pedaço meu que doía, ter os exposto a luz, ao reconhecimento e ao acolhimento. Depois, transmutar, ver de outra perspectiva, outra forma. Entender que eu passei sim, por bastante coisas pesadas e ainda tão jovem, mas não dar uma importância a tais fatos que superassem a minha própria importância. Eu sou maior do que o que aconteceu comigo e de qualquer outra coisa que aconteça, seja tida como boa ou ruim. Pois manter-se preso em qualquer acontecimento é uma armadilha fatal. O que nos molda, nós podemos moldar também. É um princípio básico da física. </div>
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<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYUgTDAmw7CVeVlF3qfCxAGEmdOGuHUSYxzhsuujStZeIObe7eDvme2caPkOx_47Bd8d-yj18mmP_ciagL_tz5E21o_ZsNT8ps5d851YtQu8ruoJNCY30fuBAs8fp7dpNUcF3GFD1zOZet/s640/IMG_4087.JPG" width="100%" /></div>
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Pra ser sincera, eu me apeguei muito a essa minha versão que está nesse blog. Essa Ana, de 2012 até 2016, cara... ela suportou e venceu tanta coisa! O coração dela poderia ter ficado ressentido, querendo vingança, querendo rebater na mesma moeda... mas não. E eu achei isso tão incrível que mesmo já tendo uma nova versão de mim, mais adequada para o que vivo agora, não queria deixar ela ir. Ela foi tão preciosa para eu ter chegado até aqui. Tão preciosa, tão incrível. Mas eu preciso parir o meu novo eu. Sim, a palavra é essa. Pois ainda que internamente eu tenha mudado, por fora eu ainda sou a antiga. Mas eu já sou outra. E depois de mais de 1 ano negociando comigo mesma, finalmente me senti pronta para mudar. </div>
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E agradeço a todos que passaram por aqui e acompanharam parte da minha jornada. Eu sempre fui tão inteira nesse blog, ainda que não 100% aberta sobre tudo, né. Até por questões de segurança. Mas tem desabafo, tem micões, tem sincericídios, poesia, histórias e fotografias... sempre que eu tiver saudade dessa minha versão, poderei vir aqui e desfrutar. Eu tenho tanto orgulho pelo que criei aqui e tanto carinho e tanta gratidão. E nunca irei deixar de produzir arte, ainda que eu ame a área em que faço graduação (Direito), eu amo igualmente escrever e tirar fotos. Escrever, então? Nossa... Faz parte de quem eu sou. E ainda que eu não escreva, eu vejo poesia em tudo. Eu vejo, eu sinto e eu vivo a poesia na pele todo dia. Eu tenho orgulho e amor pelo que fui e tenho esperança no que virei a ser e confio em quem sou agora. </div>
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E é o fim desse blog. Mas lembra que em todo fim há um novo início? A roda da fortuna nada mais é do que o próprio ciclo da vida, de que tudo tem início, meio e fim. E o engraçado é que estamos no inverno, estação relacionada com a morte. E logo depois do inverno vem o quê, senão o florescer, com a primavera? Toda a minha gratidão a todos que passaram por aqui e trocamos algo, nem que tenha sido apenas o fato de ler. Eu escrever e você ler, já é uma troca. Grata por tudo. Como sempre desejo muita luz e muito amor. Nos vemos por aí. </div>
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<img border="0" data-original-height="480" data-original-width="400" height="100%" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKz5wJnY6EDIbztfR3KtK8TyIRCcjl5TcJEfGjsgvbYLfejz6k7v1TokbUjVM1yyTkAx4mKh3sv_4WPTI9VVc-rpGWR-XFXTarYvbQapYge-BcHfYW6WXsgSRsAGeJetWdzp-fvVhhsu2n/s640/17862772_1283436871747464_7715518904278326951_n.jpg" width="640" /></div>
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<img border="0" data-original-height="282" data-original-width="400" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3orvCEdsvirxCMv6FmWO2VDC7BOschiUKYj2TMniGsgzIGfif8hCRp6I3JKu3IxrPdt4fHxaF-XnebsbjPlGTP2z4Sd60edJGUmcjCF_tpq-y9UEm0HZZIN8YQEm5-WBzD8AQxcFpx7EQ/s640/tumblr_n1rr54cslO1tro5x0o1_400.gif" width="100%" /></div>
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💖 <b><span style="color: #ffd966;">GRATIDÃO </span></b>💖</div>
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Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-517353650396435382017-07-28T15:10:00.000-03:002017-07-28T15:10:10.371-03:00Provavelmente, uma pausa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="480" data-original-width="480" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6AZYvtoxJpf5e5JUou92rSmGcSOTgjIOQL7w75-7b0ITHB-nay5O4S-iPrcgOkIHE7B76FkTzGQcejKDQdNWTpQV2hUns_RlhPDiPk_ytJ1YxjnAsnstdan721n6Sn7e2yl4T2-5okQxz/s640/17862772_1283436871747464_7715518904278326951_n.jpg" width="640" /></div>
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É complicado eu saber se vou fazer de fato algo ou não. Pois um dia sinto uma coisa, no outro sinto outra e assim, ter uma decisão a ser mantida é sempre algo que dificilmente alcanço. Eu amo escrever, amo compartilhar, mas não sei se me enquadro (no momento) no formato do blog que mantive por aqui. Nesse blog que já teve tantos nomes, tantas fases, tantos nichos, tantos sentimentos. Onde já postei de tudo um pouco. Mas sem dúvidas, sempre teve eu mesma em abundância e sem filtros. Grande parte da minha vida está aqui. De 2011 até 2017. É muita coisa. </div>
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Tem minhas dores. Minhas perdas. Meus medos. Meus micos. Minhas vitórias. Minhas alegrias. Minhas expectativas. Meus sentimentos. Meus pensamentos. Tem eu em tudo. Num mundo tão cheio de máscaras, eu tô exposta. Eu tô nua pra quem quiser ler. É bizarro ser artista nos dias atuais. Eu sempre sou vista como uma pessoa inabalável, impenetrável, fria. Até que a pessoa entra em contanto com um texto que escrevi, uma foto que tirei, uma pintura meio sem sentido que pintei. E então a pessoa vê como sou intensa, quente e viva por dentro.</div>
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<img border="0" data-original-height="310" data-original-width="540" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHuz-TLVjXP3XIqxdBtc4Bz-rA2Yra09Y1RZTZuiEDvviOudmF0a02pVTgP79RtDLA6di4LsEk05LfscyvoAqTcA_DD4pcGf7q8pxlLPa1mZZI5Ca4a1iuHfF0DlhcvsmSY51Q06g5JsDO/s640/tumblr_old8selzzy1qbb77eo1_540.gif" width="640" /></div>
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A melhor coisa sobre ser um artista é ser capaz de tocar as pessoas. Um dos momentos mais felizes da minha vida, foi ver pessoas chorando em meu aniversário com um texto que fiz com 14 anos. Eu estava exposta? Sim. Mas eu as toquei ao ponto de fazê-las chorar. Eu fui tão fundo na alma delas e isso não tem preço. Elas me permitiram chegar lá. E enquanto elas choravam, eu estava derretendo de tanta alegria que sentia. </div>
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No momento, não sinto vontade alguma de postar aqui. Não por desânimo ou por estar com a vida "real" agitada demais. Até irei voltar a ter alguma rotina e obrigação fora de casa e realmente quero conseguir conciliar estudos x vida social x saúde mental, mas ainda assim, não é por isso. Eu tenho me repensado como artista. Pois eu tenho sim, esse lado. Sempre tive e decidi que não vou abrir mão dele. Pois eu sempre abria e era ai quando eu começava a morrer por dentro. Mas estou repensando. Sobre o que eu quero escrever? Qual meu público? Que imagem quero ter? São muitas perguntas e ainda não tenho nenhuma resposta.</div>
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<img border="0" data-original-height="697" data-original-width="960" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTOtGlSTAUOO9B9vxqO3wBsCH4rJE8YWDU2kawu8p8cSkRphGwOi9I7XB-jJW4nQrP5JMCdAhlaMq_Zflt5VRKEC1DBiYpirL2IOBwdEBi9sO0MIdq5BRhqCdgAmBFd1B9d20RDVknaT4/s640/18118749_1294721050619046_6546182813582181269_n.png" width="640" /></div>
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<br /></div>
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Também estou me reinventando como pessoa. Na verdade, já tenho um entendimento novo sobre eu mesma. Eu sou outra. Definitivamente não sou a mesma que começou esse blog. Mas eu só tenho estado dentro de casa, então eu serei uma nova pessoa voltando a interagir com o mundo. Eu não sei como vai ser. Tem sido divertido e excitante me perceber reagindo de forma tão diferente do que costumava reagir, tendo sentimentos diferentes do que costumava ter. Tem tantas coisas que mudaram dentro de mim e eu quero vivenciar isso, quero me redescobrir enquanto redescubro o mundo. Pois o mundo é, o que a gente vê nele. E se você muda sua visão, tudo muda! </div>
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<br /></div>
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E o que eu espero de mim? Que eu consiga viver um dia de cada vez. E esse é um desafio que quase ninguém consegue "vencer". Não digo sobreviver, mas viver. Estar presente no momento em que se está. Viver o agora. E viver de acordo com o que eu quero, com o que eu sinto. Sempre seguindo minha intuição e sendo sincera comigo mesma. Sempre me enxergando, sempre de acordo com o que estou sentindo. </div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Me desconecto de olhar o outro, de esperar do outro, de sofrer pelo outro. Cada um deve viver sua jornada e eu respeito isso. Nunca mais carregarei ninguém. Apenas viverei em harmonia. Desde já, compartilho meu amor com todos, sem permitir que ninguém abuse da minha energia. Amorosamente colocarei limites, sabendo, também, quando eu preciso respeitar o limite do outro. Amo e aceito essa verdade - Anulação dos Votos de Sofrimento." </blockquote>
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<br /></div>
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Reencontrei essa "oração" em meus documentos e creio que num passado não tão distante, a fiz. E é engraçado como trilhei de fato esse caminho. Eu iniciei não uma jornada de auto-conhecimento, mas uma jornada de fazer as pazes comigo mesma, de me amar, de me respeitar, de ter confiança em minhas habilidades. Durante um tempo eu não plantei nada pra mim e foi horrível a colheita. Horrível. Então enquanto colhia dor, eu comecei a plantar: amor, confiança e respeito. E já estou colhendo. E está sendo uma colheita maravilhosa. </div>
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<br /></div>
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<img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp_rKlpmo5DajBzDeexqmtRkckp6Yd_TbC8AUFq49dIaXhqdSG84AiU_SqTpK1BUCxkUD0Pa5jE4vVSfgw2hlUFZrFSr2IKULU481WIFztD3nsZrIUN3OcXQV4aY38NxCepinEKISaxiRw/s640/19875227_493416414334550_858181496455306269_n.jpg" width="640" /></div>
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<br /></div>
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A lição da colheita horrível, foi boa. Apesar de ter doído tanto. Eu percebi que a única aprovação que eu preciso ter, é a minha. Que amor dos outros é bom, mas o que realmente vai me nutrir é o meu próprio amor. Que é bom estar com outras pessoas, mas só até onde não fere quem eu sou. Pois se ferir, ou a pessoa me respeita ou eu devo então me respeitar, tirando ela da minha vida. E claro, confiar mais de que sou capaz. Eu preciso voltar a confiar em mim mesma. A confiar que não me permitirei chegar ao fundo do poço novamente, não da forma que cheguei nessa última vez. </div>
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<br /></div>
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E eu criei o blog pois eu queria ser ouvida. Mas eu que precisava me ouvir, me enxergar, me acolher. Eu fiz as pazes com a Ana adolescente, depois fiz as pazes com a Ana criança e então quando eu menos esperava (mas foi depois de muita busca), vi acontecer as pazes com a Ana adulta, a Ana de hoje, a Ana que escreve aqui e agora. Eu nunca vivi um momento em que eu gostava de quem eu era no momento. Eu só conseguia gostar de mim quando me observava no passado, descontente com quem era no momento. Mas dessa vez, tô em paz com quem eu sou. Nem me persigo tentando me entender, me pertencer. Pois me pertenço e entendo o que posso e tudo bem. Nem me condeno ou me critico tanto. E é um alívio que nunca senti antes. </div>
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<br /></div>
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E eu acho que a (provável) pausa, é isso. Eu quero ser um pouco só minha. Eu passei tanto tempo longe de mim, me querendo de volta, que agora que eu me tenho, eu quero curtir isso, sabe? Sem contar que quero me acertar com as pessoas, aprender a lidar com elas e isso obviamente irá me fazer gastar bastante tempo e energia. Pois é uma habilidade que eu não tenho, então desenvolver algo requer tempo, foco e energia. E eu quero me dedicar a isso. Por um tempo. Não sei de quanto tempo se trata, pois eu sou imprevisível até pra mim. Mas não quero deixar o blog sem post e sem aviso nenhum. </div>
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<br /></div>
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<img border="0" data-original-height="200" data-original-width="500" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGG5GqH-7xdc9i1hn0cPUsm82YjeJyOj4Qk0DbFNt_P0EBHPm3TVGwLMuHxI-jNogYN5J2-uOs2e8eXDEOA6vMmCbhmV5gKzP3TYV8hYEJiDL3DQIhgpyAK24R-YBhvYUK2f8iACNgLeq8/s640/47df7f50fda6ae5f546ad69d575b75c4.gif" width="640" /></div>
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<br /></div>
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É isso. Beijos de luz. Faça de cada dia, um dia bom. E o que é um dia bom? Um dia em que você faz o que você sente, em que você se ama e se respeita. Você é o seu objetivo de vida e a estrada da vida, é o que importa. Como a aranha traça a sua teia, nós traçamos o nosso destino. Não é a vida que te define, você é que está no comando de quem você se torna. Escute você. Cuide de você. Ame você. </div>
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Até algum dia. </div>
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<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão<br />
ps.: meu notebook morreu, <br />
a pausa de torna duplamente inevitável </div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-30896123739701727972017-07-11T15:03:00.003-03:002017-07-11T15:03:39.157-03:00Ser adulto, não precisa ser assim tão difícil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1041" data-original-width="1600" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Jcp3UknFVj3_x77OEL2NXmawEB9m_ymyGqtz-jUpN2Dn11MWba9fFJ3W0sgo8kXfEQw0S2FGpLDulOVe9az047wyEXzwWiSy7Und9g53jzvzbrzUnnsfQAr8qrlu4b3mZ6IOs0YsHl7h/s640/StockSnap_95D1TL8791.jpg" width="100%" /></div>
<br />
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Logo que fiz 18 anos, eu sabia que algo tinha mudado. Mas ainda não entendia direito o motivo daquela sensação estranha. Se você já completou essa idade, talvez tenha sentido algo parecido. Querendo ou não, entramos na fase adulta e essa carga então, de um dia pro outro, é nossa. Não há o que fazer. Você dorme num dia e quando acorda no outro, está lá. Lide com isso. E não adianta mais dizer que não sabe lidar. A responsabilidade que antes era dos seus responsáveis, agora é sua. Agora, o responsável é você.</div>
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<br /></div>
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O que a gente sempre deseja, é crescer. Ser adulto, esse é o nosso objetivo, nosso sonho. E somos condicionados a isso. Crescemos ouvindo que só somos alguma coisa quando crescemos, então como poderíamos não desejar por isso? Ainda assim, o que antes era sonho, para muitos, não muito tempo depois de completar essa idade, vira um pesadelo. E começam então as perguntas "nossa, quis crescer por quê?". Bem, nós só podemos crescer e envelhecer cada vez mais, não há como evitar isso. Do contrário só na ficção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Ser adulto, não é fácil. Não me ensinaram a ser uma. A você provavelmente também não foi ensinado isso. A quem deveria ter te ensinado também não. Pois adultos, realmente não sabem o que estão fazendo. Raros os adultos que sabem o ser. Que sabem o que estão fazendo. A maioria só vai seguindo o fluxo, ou melhor, sendo empurrado por ele. Moldado por ele. Engolido por ele. Então se tornam pessoas amarguras, impacientes, egoístas, transbordando desamor. Mas não precisa ser assim. Foi assim durante muito tempo, mas não precisa continuar. Não precisa ser assim tão difícil.<br />
<br />
Sobre as soluções? Bem, ainda não sei. Mas tenho algumas ideias. Visto que ainda sou bem nova nisso e que ainda não sou completamente independente. Mas já tem certas coisas que penso diferente. Acredito que o problema está, no fato de que as pessoas não aprenderam a lidar com a liberdade e responsabilidade. Pois quando somos crianças, não temos preocupações, mas também não temos liberdade. Não, não há liberdade, pois você é totalmente dependente de outras pessoas. E quando nos tornamos adultos, a liberdade chega, mas com ela, também chegam as responsabilidades. E é ai que a loucura, reclamação e chororô começa. </div>
<br />
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Crescer é bom pois vamos realmente nos tornando quem realmente somos. Não temos mais que fazer o que pai e mãe disseram, não temos mais aquela necessidade de nos encaixarmos num grupo. Vamos definindo nossos próprios pensamentos e sentimentos. Vamos respondendo apenas a nós mesmos, a única pessoa a qual devemos satisfação. É a tal da liberdade. Só que como nos tornamos responsáveis por nós mesmos (olha onde esquecemos de crescer), o que antes era da conta do nossos responsáveis, se torna nossa. Iremos pagar nossas próprias contas! Yay! Deveríamos ter gratidão por sermos capazes de cuidar de nós mesmos. Mas, não. É só reclamação. </div>
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<br /></div>
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Tenho certeza que, tirando os dias de trabalho (necessidade, né mores), gastamos mais com dias de diversão do que pagando contas. E se você está usando mais dias para pagar contas e resolver picuinhas do que para se divertir, pausa para analisar como você anda, né? Como você anda distribuindo o seu tempo, sua energia. Em que tipo de coisa você está focando. Pois a vida adulta não é nem de longe só tristeza. Ainda que existam cobranças, você pode decidir o que fazer. Se quer casar ou não. Se quer ter filhos ou não. É sua decisão. É seu poder. </div>
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<br /></div>
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Eu gostei de ter sido criança. Gostei. E aproveitei muitíssimo. Mas sentir a saudade do jeito que as pessoas mais velhas costumam sentir? Não. Não sinto falta. Foi bom, mas também foi muito limitante. Se eu tivesse tido mais liberdade, talvez até batesse saudade. Mas como não tive, falta não me faz. E gosto de estar adulta, no momento. E espero saber ser uma adulta. Mas claro, mantendo minha criança interna bem viva e bem acolhida dentro de mim. Não deixei de ter riso fácil, de me encantar pelas coisas simples e nem a curiosidade sobre aquilo que não conheço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Além do equilíbrio entre liberdade e responsabilidades, acho que precisamos entender que ser adulto, não significa ser morto por dentro. Quando somos adolescentes, também somos a criança que fomos. Quando somos adultos, também somos os adolescentes que fomos e somos também a criança que fomos. E sempre podemos mudar. Sempre podemos ser contraditórios. Mas parece que quando completamos 18 anos, esquecemos disso. E como adultos, ainda que tão poderosos, continuamos vulneráveis. Vamos focar no que é bom em nós e na vida. E assim, tenho certeza de que não será tão difícil como vem sendo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
<div style="text-align: justify;">
tudo depende do referencial</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-61848837014394192702017-07-01T20:37:00.000-03:002017-07-01T20:37:00.557-03:00Julho, viverei sem expectativas <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNeSYq0J-IW06V_oPog8ZZjy-6TnvgjjEXfavQGI3avP_VVSWa-1OBgXzsbD_e9cJgGMFIQWpVtRUB4zM6m1_zYLk4hn90U4bJssBPt91YxFGsk6bT7kk56yN8Nd1bPH1mO9HtS0fyQpKL/s640/1AGVMUXMYI.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
nunca choveu tanto por aqui e não é uma metáfora hahaha<br />
~estamos no inverno ~</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A vida é um treco que a gente não controla. Tem gente que até consegue controlar algumas coisas e ao mesmo tempo que eu as admiro, eu as olho com pesar. Sinto que de tão focadas acabam perdendo vários outros pontos de vista e percepções. Há quem lamente os caminhos mais longos, mas eu não lamento. Não mais. Não sou uma pessoa que leva o tempo com muita seriedade, não. E nas poucas vezes que acabei o tornando relevante, me serviu foi de lição e não de bênção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Somos aquilo que podemos ser no momento. Mas é bom que a gente saiba que a gente sempre pode sim, ser bem mais do que imaginamos. Não lembro qual o autor da frase, mas a máxima da vida é que de fato não controlamos o que nos acontece, mas controlamos o lidar, em relação ao que nos aconteceu. E dai entram as nossas escolhas. E ai entra quem nós somos. Dono do teu destino é você. Então arregaça a manga, fortalece o caminhar, pois você é o seu caminho. Não hesite em o trilhar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caminhamos então, para mais um semestre. Já passamos por seis meses. Quanta coisa, né? Pois então temos mais seis. Todo tempo é tempo de recomeçar, todo tempo é tempo da gente correr atrás do que irá nos proporcionar mais felicidade, mais encontro com quem nós realmente somos. Mas de preferência, sem expectativas. Com uma visão geral, sim, do que a gente deseja. A meta pode até estar definida, mas não o caminho. Definir algo é bom, mas sem pirar tanto, sabe? Pois tem vezes que planejamos de um jeito, mas acontece de outro completamente diferente e é maravilhoso do mesmo jeito. Tem vezes, que é até mais surpreendente do que aquilo que imaginamos e esperamos!<br />
<br />
Espero que nesse mês de julho, possamos viver sem expectativas. Estando então, abertos para as surpresas com as quais a vida queira nos presentear. Beijo de luz em seu coração. Faça um bom mês pra você. <br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-61514781060505491282017-06-12T17:22:00.000-03:002017-06-12T17:22:09.818-03:00Crua & Doses Diárias de Amor e Respeito Próprio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="300" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNx2ICaoeU6OiFtyTWHksYhk-0aKQQaGOOkJuaWDLlE9wOy61oOEn-Vy8VsDRHUFHB6EqgmElLHQDRWhrL_4mHig52LK9Y9zRDwwntyGc2-7yiRWUmIPWEOpyyHXP7eZQjujt1llGGV5ng/s640/ddarp+10.png" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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Em outubro do ano passado, eu fiz a melhor loucura desse blog participando do BEDA. O mais louco foi que eu consegui postar durante ele. É algo engraçado, mas eu só me dedico realmente a algo quando me sinto desafiada. Eu sempre gostei de indicar tudo aquilo que gosto, tanto que transformei a categoria de resenhas para indicação, pois nem sempre eu resenho, só digo que amei e como me senti, então é algo que se encaixa mais na proposta que eu faço aqui no blog. E quando se trata de indicar, a gente pode indicar de tudo, né? Sem medo de ser feliz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse BEDA, indiquei dois ilustradores com recados cheios de positividades pra vocês (<a href="http://nadaterraquea.blogspot.com.br/2016/08/coisas-boas-aconcetem-e-prosa-de-cora.html" target="_blank">aqui</a>) e hoje irei indicar mais dois. Melhor, duas. Acompanho elas no Facebook e elas também falam sobre saúde mental, comecei a seguir elas no momento em que tudo desmoronou em minha vida interna (eu mesma, literalmente, eu desabei em mim) e foram de extrema importância em todo o meu processo de cura interior. São páginas que falam muito sobre amor e cuidado com nós mesmos, sobre como podemos curar nossa própria vida, que somos maravilhosas e que podemos tudo e um pouco mais. E além das ilustrações com frases, geralmente textos acompanham. Caso não conheça, tá esperando o quê pra conhecer? Vem ver. </div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: large;">CRUA</span></div>
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<a href="https://www.facebook.com/cruacwb/?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf" target="_blank"><b>/cruacwb</b></a></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglYuE5znS3p8Zjh1W9tolb7CAdMco8U5xrbsHzGjaRupBSI8HDguWgWMyJBm_SbUFQMj8-FatSP1wHzkY0UebpstoOOF9zcXFcXVzIClJbBSDoBP8H9n01_Q353BEpDI_2UStTFirawpTc/s640/crua+01.jpg" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcx69R8tqvN1GMvkBBdAA1rxz3HF2hzT0tyQoXjx1ucHQpDoaZxr0fKgf0yIuuI_Y57MPqYrO4bsWCebtbTn3CeJGercR-zI78llV2I93wvBwEtwS13hQAvYWZtROmQyk5UqxgPZk6XF6k/s640/crua+02.jpg" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv_Ubsc2J8QtIGWDLeDgy3x3APThUtJIt4hG-nnE5vUJoD7bmPQHNSlTb3btVRfMNCYHHMyX225Jo8zLXrNByBM_X7p7R5yR3tBdDWn5Y7BX_hQHlj665vlxNLOG1L_1d_smW9zPtUMKpG/s640/crua+03.jpg" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgifuw6PBjiAsVdZYR3m4rzKiYg8H0RzrbXmodPpdJTEgaKEvknxKr117CC4P7n4yLB0zOGk8bEqg22Mj3rnG7nkiBb7ChKwUUXyVw4MlfeD1XIRHO44zv_4UDbuO08ZwtGaQlPGQFlAAGo/s640/crua+04.jpg" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL6-aZbsd4qp3U8BO2mUsVoYQXy-kdghYj8tBCxpv6LlaqN4oUOWg3AaM_sNqzz5KsIgk9lfzldtkgfIUYklKx0Ulp3U3OCvqY5KD-zmFfBzA5xKEPn-xxg8s1BYWvLOzjOet2PPJPbmjf/s640/crua+05.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Doses Diárias de Amor e Respeito Próprio</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.facebook.com/dosesdiariasdeamorerespeito/" target="_blank"><b>/dosesdiariasdeamorerespeito</b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiJoKxWQB1L1UKgu39vQove354ZU5J_E5JCg5x05UNN9tqH2WC4crpyHMjGl6ifSf6MQYmLQV5InWqsNPORFXPAaoZdLy8hbZPN11VHqlvqso-yzziFjWzUgJ0Z5iiyxdA_fi80UjKtAJ3/s640/ddarp+04.png" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3jNKP4rg2qMAEnv-3USs_ikpx9RB020Qe7s3u_DxJVwa7Ldmeano_J45cORb8Wdd7fbfgIry-xrL1-LXabeXQzil5e0qi6-UfSweF4yHX8_pj8mL-Q39vYTEJ69kniKP5q5jk3FMPAH8e/s640/ddarp+05.png" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX90n9HRLmcyJeQbKWVmiVZWY-I_zUSgC-_DQwc2sB32vjq_-Xgbl9xDYHPQoACmMt-0JbfYeQlrC75CIQwQY71VtM5STrgsEz1Ono6vHDGxg2LryH_2p3TSo9wdoIRuMyL5nlfhdZ6opY/s640/ddarp+07.png" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyqumtfWprnw1h37CmhVCf2sokaoh2gdj_gbBCjkmYMOGr2AIk6O7Vw9Hljfcrd9Tkr42uQQEFAbVwDs8nT5E3zlTIi0YLwsv7WxOtDtOY849Y4cmj7tKVvKpKgJk1WRKOvaDJ66MrtD-t/s640/ddarp+08.png" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMhyphenhyphen4i8dJb5pJzwYaW8Hugh9ZnyUfLv-ZhACXmned3H1WH-kSqaCdHObvxEmBxp2FnRU6ihdLb27Mj-2HNF4lKsQUDYKhqx-mwIsw_VG-wkMTn96SfxODq4T4Plm9DG7jZ-mHMhMhLM0j6/s640/ddarp+09.png" width="100%" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E então? Sentiu um alívio vendo a mensagem que quiseram passar? Chorou? O saldo final foi bom? Espero que sim! Na vida a gente já é tão bombardeado com coisas ruins, com julgamentos... Então, ao meu ver, páginas assim são essenciais. E em minha vida, elas fizeram uma diferença significante. Ainda mais pelo momento em que apareceram em minha vida. A verdade é que enquanto crescemos, sempre ensinam a gente a lutar, a brigar, a defender o que a gente acha ("é minha opinião"). Mas poucas vezes (ou nunca) nos ensinam a negociar, a dialogar e a tentar entender o outro além da nossa opinião (ou preconceitos). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não seja apenas mais uma dessas pessoas que apenas rebloga/compartilha "mais amor, por favor". Seja a pessoa que coloca mais amor, de fato, no mundo. E tudo bem se você começar com amando mais você e criando respeito por você. Tá tudo bem. O importante é a gente começar de onde a gente está, da forma que a gente pode. Espero que faça bem pra você como faz pra mim.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-7753787237244773942017-06-06T20:09:00.002-03:002017-06-06T20:14:01.967-03:00A única certeza da vida, é que ela é incerta (e nós também)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="653" data-original-width="719" height="580" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglIiT0S67HUAlcoVmQBPnLnAMzkkeedRW4FDrkrg903rE4j73Yqi6q-33AtYOsxYQIpFSmF4rZ-kzclkBvaZXHiTom5UtQpn1Cy8KaAxd-keIVOdyfdrp9NfO9HDcK3_z4gF1I1WEcO2F_/s640/Sem+t%25C3%25ADtulo+8.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">~ amém, vida ~</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E por isso ela muda, nós mudamos. Eu não entendia antes gente que dizia não mudar, pois já era adulto. Apesar de que, por um pequeno tempo, isso de certa forma me confortou (sempre mudo demais e tem vezes que dói demais). Mas hoje, eu percebo que se na vida adulta significa não mudar, ou seja, não ser capaz de me acrescentar ou retirar nada, qual o sentido que teria em continuar a caminha sobre a terra? Nenhum. Se ser adulta fosse morrer por dentro, ser algo imutável, um objeto, uma não pessoa, eu iria continuar aqui pra quê? Que coisa triste é alguém dizer que não muda. A pessoa está morta por dentro e talvez nem saiba. Vive sem razão. Vive sem propósito. E de quanta coisa se priva! Quanta coisa deixa de modificar! É maravilhoso viver sem a influência constante de hormônios conflituosos da adolescência, mas o fator camaleão, a bagunça organizada, a metamorfose ambulante... essa, eu decido me prender a essa liberdade de ser inconstante, de me moldar e de me refazer quantas vezes eu quiser. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não desista enquanto tudo estiver ruim, pois você pode melhorar. Não desista enquanto tudo estiver bom, pois você pode deixar ainda melhor. Não desista da vida antes dela deixar você ir. Deixe a vida te surpreender e te dar tudo o que você merece. O único tipo de surpresa que nunca deixará de realmente nos surpreender (a gente na vida realmente nunca sabe de nada, somos todos Jon Snow). A gente pode até não ter pedido pra nascer, mas já que estamos aqui, melhor aproveitar!</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
<div style="text-align: justify;">
essa foi a resposta para minhas atuais angústias</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-48600213939858176442017-06-02T11:01:00.001-03:002017-06-02T11:01:08.357-03:00Junho, olha pro céu meu amor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJILFrL_Xycx6taFV1FUS5Ok95t4sMOudvndc8ZsOkfCxg0v7VopmoUiLb0YkclnxqoSzhBx5dLDcxOZxWs38ugxAzXCPpv1Jzz8pPRSot503mZLVrlsC-Ct7QKdojtJQlkTypaUf4DRQ9/s640/StockSnap_DFCIS475R6.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><a href="https://www.youtube.com/watch?v=FCsg8RgghEk" target="_blank">música do post</a></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vê como ele está lindo! haha A melhor época do ano chegou! Acho difícil alguém ser do Nordeste e não gostar dessa época, nem que seja apenas pela comidas. Até na minha fase da adolescência, não me negava a ir num evento desses e comia muito, viu? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, bate até uma saudade. Dos penteados, até daquela maquiagem engraçada com bolinhas pretas do lápis de olho e blush rosa na maçã do rosto, das tranças, das músicas, das danças. Já tive vontade de voltar a dançar, mas ai só com grupos de dança mesmo, então fico na vontade. Nunca sei o que vai sair quando vou escrever sobre o início do mês e dessa vez, veio algo nostálgico. A verdade é que cada fase da nossa vida tem suas maravilhas e os seus dissabores. Sem dúvidas para os festejos juninos, a melhor fase é a infância. Pois a gente come, dança, se pinta, se veste e tudo com o cuidado e atenção de todos. Quem não quer ver uma criança com chapéu de palha, bigode ou pintinhas pintadas, tranças ou maria-chiquinha, calçando priquitinha? hahaha </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, ao menos pra mim, chegou a melhor época do ano. Chegou junho, o último mês do primeiro semestre. A primeira metade do ano está prestes a acabar. Espero que tenha feito um bom início de ano, caso não, acontece. Nada é bom o tempo todo, né? Nem tudo depende só da gente. Bem, nesse mês eu ao menos penso "ah, vou comer muito!". E ai o mês já vale a pena. Ser uma pessoa com gostos simples ajuda e muito nessa vida. Comecei com o passado, finalizo no presente. Pois em junho começo a perceber que minha consciência se expandiu ainda mais, o que me fez ver o passado com tristeza foi eu ter mudado minha mentalidade pra melhor, quando entendi isso, a tristeza foi embora. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E cada vez mais, apesar de ter feito tantas escolhas prejudiciais pra mim, vejo que depois fiz as escolhas certas para ajeitar a situação. Não me arrependo da pausa que dei, dos cortes que fiz. E separar o desapego do amor, tem me deixado leve e em paz de uma forma que eu sequer consigo colocar em palavras. Eu quero ficar com outra pessoa em qualquer sentido, simplesmente por apreciá-la e não por achar que preciso dela pra viver. E idem é a forma que eu desejo que se relacionem comigo. Tudo fica mais leve e fluído dessa forma e até mais amoroso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Junho, eu te venero! Irei realizar nesse mês, o que eu mais quero. haha *repete como mantra* </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-36214003596138732692017-05-26T20:27:00.002-03:002017-05-26T20:27:34.986-03:00Funk dos anos 2000 #1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqX2JsF1CRtNv4oAjP0ZIiFysa-fnXWDhxPsxsHQ-AqT0blUHDD1_lCALiWqKaMwOmMQf7CR2BDGpQlRzt1LK-8VbbVCfK82bVlxKKSKgRgnX7_-zHqRfoPn4L_jB-9u1zbiXd6wbAz_X3/s640/033+funk+nost%25C3%25A1lgico.bmp" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Antes dessa pessoa aqui virar emo, é claro que eu dancei muito axé e muito funk. Eu era uma criança que já adorava poesia, mas também adorava outra arte: dançar. Não tinha uma atividade artística que eu não fizesse. Não nego. nem todas eu admitia (tipo maquiar "artisticamente"). Sem querer me gabar mas já me gabando, dançava muito bem. É, dançava. Hoje tô bem travada. hahaha</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ando escrevendo que nem uma doida, dai do nada pensei no funk do início do novo século. E resolvi fazer. Eis aqui. Espero que seja tão divertido para se ler e ouvir como foi escrever esse post! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/PA49hJlKRVo" width="100%"></iframe></center>
<center style="text-align: justify;">
<br />
</center>
<center style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">"Então martela, martela, martela o martelão"</span></center>
<center style="text-align: justify;">
<br />
</center>
<center style="text-align: justify;">
Quem, que cresceu no início do século, não conhece essa música? Acho impossível ter uma criatura dessa época que não saiba. Impossível. E é muito provável que você também sabia e talvez até ainda saiba a coreografia ou parte dela. Bonde do Tigrão lançou várias músicas que bombaram muito e que muita gente dançou ou ao menos viu muitas outras pessoas dançarem. </center>
<center style="text-align: justify;">
</center>
<center style="text-align: justify;">
</center>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/-qhw1I3s9H4" width="100%"></iframe></center>
<center>
<br />
</center>
<center style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">"Vou soltar a minha fera, eu boto o bicho pra pegar"</span></center>
<center style="text-align: right;">
<br />
</center>
<center style="text-align: justify;">
Eis o proibidão da época, não podia ouvir. Eu ouvia e fazia piada, falava pra causar. Eu era uma adolescente que onde eu tava tinha algo polêmico acontecendo. hehe Em parte pois eu adorava deixar as pessoas chocadas, mas por outro, era por eu acreditar naquilo. Sempre fazia uns questionamentos e foi por isso que ouvi muita merda. Mas eu falava muita coisa sobre as quais as pessoas não queriam lidar. As letras de Tati era uma dessas coisas. hahaha Mas muita gente ouvia, até por ser proibido. Ainda mais se fosse adolescente na época, né?</center>
<center style="text-align: justify;">
<br />
</center>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/Ktgsn_G59os" width="100%"></iframe></center>
<center>
<br />
</center>
<center style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">"Ado, a-ado, cada um no seu quadrado"</span></center>
<center style="text-align: right;">
<br />
</center>
<center style="text-align: justify;">
Um hino desses, bicho. hahaha Quem não se divertia com essa música? Eu já não dançava tanto, nessa época, mas eu dançava um cadinho e céus, ria horrores! Não tinha como não saber que música era essa. E essa música é pra família toda ouvir, dançar e elevar o humor! Além de aprender várias coisas, né? É... ele mostrou como é que é! hahahahah E dança bonito, dança bonito. Vai, vai, vai! </center>
<center style="text-align: justify;">
</center>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/2IMi3GwD9LI" width="100%"></iframe></center>
<center>
<br />
</center>
<center style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">"Tira tchoron tira tchoron ou ah, ou ah"</span></center>
<center style="text-align: right;">
<br />
</center>
<center style="text-align: justify;">
Quem não cantou sobre o boy vacilão, todo arrependido depois de achar o cara, só que não era bem assim? E que agora ia ser bobo e correr atrás da abandonada na madrugada. hahaha Talvez não fosse uma música tão dançante, mas que foi uma música que todo mundo cantava, ah sim, isso foi. </center>
<center style="text-align: justify;">
</center>
<center style="text-align: justify;">
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/v7gxLmQ0xsM" width="100%"></iframe></center>
<center>
<br />
</center>
</center>
<center style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">Pocotó, Pocotó, Pocotó, minha eguinha Pocotó" </span></center>
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<br />
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Eis aqui outro clássico. Um hino. Onde sim, ele manda beijo pra filhinha e pra vovó, mas não pode esquecer da sua eguinha Pocotó! hahaha </center>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/4Grv724IpJk" width="100%"></iframe></center>
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<span style="font-size: large;">"E vem comigo dançar. Dançar! Dançar! Dançar!"</span></center>
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<br />
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Aquela música que te ensinou como chegar no crush. hahaha Basta falar com o DJ, pra fazer diferente, botar chapa quente, pra vocês dançarem. Depois, pede uma chance e quem sabe o lance não vira um romance e vocês começam a namorar? hahaha Funk também falava de romance. </center>
<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/APGq8Qvvrkk" width="100%"></iframe><br />
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<span style="font-size: large;">"No swingue da batida, como um morto muito louco"</span></center>
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O funk brasileiro já no clima da febre dos zumbis, gente. hahaha Eu lembro de na escola, colocarem essa música e literalmente um moooooonte de criança dançando com os braços pra trás e balançando o pescoço. Gente, deu até saudades. Até que a infância não é uma fase tão chata assim. Como minha mãe diz e concordo, cada fase tem suas dificuldades e coisas boas. E uma das coisas mais legais na infância, pra mim, era dançar. </center>
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Enfim, não coloquei todas as músicas que bombavam na época, mas coloquei as que vieram a mente primeiro. E você, dançou muito em sua época também? E eu também ouvia muito a Xuxa, Sandy & Junior, Eliana... ouvia literalmente de tudo. Fui uma criança que viveu de tudo um pouco. Não aproveitei tanto minha adolescência, apenas parte dela. Mas na infância, eu definitivamente fui tudo e um pouco mais que uma criança poderia desejar pra viver. </center>
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<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</center>
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Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-58053548746453354502017-05-24T10:11:00.000-03:002017-05-24T10:11:19.084-03:00Querida Gente Branca, a série que todos precisam assistir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmWWWu_ZIUlu5u8v5PAcoHHeGD_n26nzMPR1JMQT3M5MrTC4HxzPBd_L-nOHn0T104_wWT4gWS_so5SlPFPlQCZsD_Y2lDpvdA_vfX-FMvOUBlZ3KgPQWdDMe9ffyKxYNp-95kRw8uhLiY/s640/dear-white-people-destaque-1170x480.jpg" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
aquele cagaço pra postar, mas vai com cagaço mesmo</div>
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eu cito umas cenas, era inevitável</div>
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<br /></div>
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Pense numa série que colocou o dedo na ferida lindamente. Pensou? Achou que foi Os 13 Porquês? Erro feio, erro rude. Foi Querida Gente Branca! E só pelo título já deve ser bem fácil de entender o motivo. Acabo tendo certa facilidade em fazer um paralelo entre racismo e machismo, pois por ser feminista, acabo sabendo na pele o que é perceber o problema em algo e as pessoas começarem a dizer que estou exagerando e que estou sendo má com homens (ser chamada de "misâncrica ou feminazi", coisas que não existem). Ao contrário do machismo e racismo, né amores. Que está aí, mas quando alguém resolve colocar o dedo na ferida, vem um pessoal fazer escândalo.</div>
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<br /></div>
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Entendo no sentido de que, quando uma pessoa negra fala que algo machuca e humilha, não demora muito para aparecer um monte de gente pra dizer que ela exagera ou que ela pratica racismo reverso (outra coisa que não existe). E gente, não é por ai. Parem com isso, já. Pra ontem. Se essa série só pelo título dela já te causou tanta aversão, você realmente necessita ver essa série. E é urgente. Se só o título te incomodou tanto... </div>
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<br /></div>
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<img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju9sfcdmxlpcGgNNldGXy8uAEe0daDbbchaaeIb3zX45rgUrlclzFG8z_WY_gC1x2Lcm7ZBK7uCS-0hsZk0-5rN2JNjXWoEpD_zg0sopTSl9Whz2qctHlzRhLOm0ziCecardYAoP8bJ6up/s640/giphy+%25282%2529.gif" width="100%" /></div>
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"Mas não é como se eu fosse um racista."</div>
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Será que não é mesmo? O gif que acabei encontrando pelo mar do Google e não poderia deixar de colocar nesse post, se dá por ele ter um amigo negro e estar cantando uma música no qual chama o negro de "nigga", considerada uma expressão racista. O amigo o questiona, diz que cantar aquilo não é legal, é ofensivo, machuca, mas ele começa a se defender e claro, dizer que não é racista. Até onde me lembro ele nem tinha sido acusado de ser racista, só alertado de que falar "nigga" não era nada legal. Ninguém já sai se defendendo do que não é culpado (então se ele se defende..., sabe quando a pessoa no fundo sabe que é mas não quer admitir? Pois é). </div>
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<br /></div>
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É idem pra questão do blackface. Dai a pessoa faz algo racista, ou diz, mas diz que não o torna racista. Mas, vem cá. Se uma pessoa cometeu homicídio mas diz que não é homicida, ela não deixa de ser um homicida, né? Reflita. Tem gente que não é racista o tempo todo, mas pode sim, cometer atos racistas aqui e ali. A gente tem que se observar, pois nem tudo que a gente aprende, é o certo. Mas infelizmente, vivemos numa sociedade em que as pessoas, no geral, preferem continuar fazendo coisas racistas mas se dizendo não racistas, do que admitir que são racistas e parar de ser assim!!! </div>
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<img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV3fRf2zXJK2hYkWwAkE-Rc97EzYZmatZoRx0aZlKaDGuftpaBvBwmBsxha9vsEu9d5BN4U865EIwLJ0MTWvOKMo6AqDBK6x1_bhbACZ0e3wOQsASyrgsheBFu4YjMYlxU0mB7QN9DWAdJ/s640/gallery-1486992263-dear-white-people-netflix.jpg" width="100%" /></div>
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Se alguém diz que não é legal e tem fundamento, continuar fazendo só demonstra que você é um babaca e racista, nesse caso. Não teriam que ler comentários calorosos de pessoas negras se não as ofendessem antes, né? Mas infelizmente essa é uma série que não vai alcançar pessoas que realmente são racistas, pois elas param no título e boicotam a série. Quem vai assistir essa série, em sua maioria, são as pessoas que já tem consciência de como a nossa sociedade é sim, racista. E não só com os negros.<br />
<br />
Tanto que tem uma cena super engraçada, onde uma das personagens negra acaba colocando uma garota asiática dentro de um padrão... racista. E a cena é bem engraçada, pois há um garoto branco junto com ela e ele comenta que agora teriam aquilo em comum. hahaha A série tem um senso de humor que eu a-do-ro!!! É super sarcástica. A série é tão genial que diferencia também o tratamento de pessoas negras com pele mais escura ou mais clara (colorismo), também fala sobre as vivências e determinadas posturas dos personagens (de ser ativista ou não e como se luta contra o racismo). Que nesse caso não é da minha conta, então não vou comentar. Cada um luta da sua maneira contra aquilo que o oprime e nesse caso, sou privilegiada. </div>
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<br /></div>
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Racismo é algo estrutural, então algumas vezes podemos até reproduzir (ou seja, ser racista) sem ter noção do que estamos fazendo. Acontece. Não quer dizer que você é uma pessoa irrecuperável, tá? Não precisa ficar tão ofendido. Eu admito que não entendia pessoas como a Coco, mas a série me levou a esse entendimento. E fiquei bem triste por toda a trajetória da personagem, a menina sofreu e não foi pouco. Acontece que algumas pessoas passaram por coisas tão ruins durante tanto tempo, que acabam ficando apenas tão focadas em se manterem a salvo, que apenas fazem de tudo para se adaptar ao sistema que é cruel com eles. Não o derrubar. Mas sim, se integrar a ele.<br />
<br />
Troy tem um pai que tenta fazer com que ele seja perfeito para que passe "imune" a esse sistema injusto, mas ao final da série o filho comete um ato que o faz sair gritando "por favor, não atire, é o meu filho!", pois o policial ia sacar a arma... como já tinha feito em outro momento com outro personagem, o Reggie, e a humilhação que ele passa, por ser negro ele já é tratado como o mau caráter da situação, foi o único que teve que mostrar que realmente estudava ali... só pela cor de pele. Enfim, um absurdo. A série se passa nos EUA e nem tudo que acontece lá, acontece de forma igual a aqui no Brasil, mas dá pra fazer claramente um paralelo. Pois ainda que não seja igual, é muito parecido.<br />
<br />
Eu já achava horrível o tratamento que as pessoas recebiam de acordo com quanto mais escura as suas peles são, mas ver o que a pessoa realmente passa depois daquilo... é pior ainda. Acho difícil alguém não ficar péssimo depois de ver aquela cena. Isso quando a pessoa em questão, não acaba sendo morta, né? Eu tinha noção do problema, mas não da dimensão. Não consigo imaginar de fato como é viver assim, nessa tensão constante aonde ser perfeito é o mínimo para ficar a salvo.</div>
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<br /></div>
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<img border="0" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqNMorS2QUoX5kkrh53Y-X5XL-GmPIVLmArAqdH-9RxKabm3NYyTTL8CUwjodmfWqle9gdO7FOEobn40d7iFVvoxhy_W41q6CiOAoXw32oVAxZyOYs1jPRBH9vbb8iLRKhOqqEm5HIAYQw/s640/dear-white-people-trailer-03-1-1024x678.jpg" width="100%" /></div>
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<br /></div>
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Meu tapa com essa série? Por ser branca, eu esqueço da dimensão do problema. Sabe quando Gabe liga pra polícia pois ele achava que não iria acontecer o que aconteceu? Eu poderia ter sido ele ali... eu esqueço que a maioria das pessoas brancas, sequer reconhecem o racismo. Dizem que é mimimi, que é frescura. Apesar de estatísticas dizerem o contrário. Esqueço como a sociedade realmente funciona nesse sentido, pois sou privilegiada. Meu privilégio me faz pensar que "não é tão ruim assim" quando na verdade nem é tão ruim assim mesmo, é pior.<br />
<br />
E eu já cansei de falar pra não dizer que só nariz afilado é bonito, que não é só cabelo liso que é bonito, que não é só pessoa branca ou uma negra clara que é bonito... e as pessoas não param. Eu assisti essa série sem ninguém do lado pois tem pessoas em minha família que juram que os comentários delas não são racistas, mas são. E não digo pelo meu julgamento, mas sim pelo que já li e ouvi de pessoas negras. E essa nem é a pior parte do racismo... racismo mata. E como mata. Creio que é por isso que as pessoas preferem fingir que não existe, pois se admitirem, a grande maioria se perceberia com as mãos manchadas de sangue.</div>
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<br /></div>
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Não achei essa série ofensiva em nenhum momento e sinceramente, trata um assunto pesado e que ninguém quer falar sobre, de maneira super descontraída. Ri horrores com essa série. Aprendi, também. E muito. A única coisa que posso fazer é reconhecer meu privilégio como branca, evitar o que causa desconforto para pessoas negras e para isso, devo ouvir o que tem a dizer (não vou morrer por causa disso) e entender que eu tenho responsabilidade nisso.<br />
<br />
Converso sempre que posso e evito ser babaca. Babaca é eufemismo pra racista, nesse caso. Sim, gente. Como branca eu posso sim, ser racista. Como pessoa branca eu tenho responsabilidade de entender isso! Se você é branco, você tem responsabilidade nisso sim. Você pode tornar o mundo melhor quando perceber isso e se policiar mais. Eu percebi que eu me comportava meio que "não é todo branco", mas quando se é negro e se passou a vida toda passando por tanta coisa ruim, eles não vão sair pensando em quem é racista ou não é. Eu ficava bolada quando via alguma pessoa negra evitando me olhar ou algo assim, mas agora eu entendi. A série foi muito reveladora pra mim. Olharei a situação de uma outra forma, agora. Do mesmo jeito que "nem todo homem" não me deixa menos assustada em diversas situações, "nem todo branco" não irá acalmar uma pessoa que já passou muita merda só por causa da cor de sua pele. Que como Sam diz, a cor da pele deles, não é uma arma. </div>
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<br /></div>
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<img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBHKSJpdGUhyphenhyphenO3yGb1CQ07AaMgnRuS1SmyEUGC9QurPs6Vp6P56Br2blEBRsT5E17GCZYApBcFyPAhVwWBP3G5u4aTrBaakdNph0Q7bpfD5XjRjOS9pF5xbn-vOqyS-xcFrJZF-QKZ2U78/s640/landscape-1494013446-277-dwp-102-unit-00353r.jpg" width="100%" /></div>
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<br /></div>
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Em ritmo de finalização, coloquei a foto dessa criatura fofa, meu xodozinho da série. Que menino fofo, minha nossa. Lionel é aquele personagem tímido, na dele, mas que tem uma importância crucial na série. O menino não abria a boca, mas quando o fazia eu ficava eufórica! hahaha Não que eu não tenha gostado de praticamente todos os personagens, gostei, mas eu adorei ele desde o trailer. Então tô perdoada, né? Espero que sim. Lionel o melhor jornalista tímido que você respeita. </div>
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<br /></div>
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Enfim, essa é uma série super necessária. Você expor o problema não é o que causa a situação, tá? Tem pessoas que ficam revoltadas por tornar algo escondido em exposto, reclamam como se fosse algo que não existisse e que os negros que causam isso, fala sério. E se você não faz o que a série critica, qual o motivo para ficar tão zangado? Eu não faço, então não fiquei. Geralmente a gente se irrita com aquilo que a gente faz, mas não admite que faz. Igual o moço do gif lá no início do post. No meu caso, a série me fez perceber que não faz nenhum sentido eu levar pequenas atitudes para algo pessoal. Pois não é. Não foram muitas, mas senti dessa forma algumas vezes, ficava na dúvida. Mas agora ela foi sanada. Que série maravilhosa de ter me mostrado essa perspectiva. E olha, o foco da série, nem são os brancos. São os negros, viu? E como o racismo os atinge. Gerado pelos brancos, claro. Mas ainda assim, o foco não é a querida gente branca. Que basicamente, só fica no título. Só tenho o que agradecer essa série, pois ainda que um pouquinho, me tornou uma pessoa melhor. E espero ser essa pessoa melhor. Para que, nem que um pouco, o mundo se torne mais justo para todos.<br />
<br />
Vê esse vídeo aqui também, de como quando se a branco, a gente é racista e nem percebe. E podemos melhorar.<br />
<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/wVXv2xHjgMQ" width="100%"></iframe></center>
<br />
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<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
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Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-41262272500026693192017-05-09T18:07:00.001-03:002017-05-09T18:07:28.410-03:00Algumas Fotografias e Palavras Soltas #5<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdG2ZJ9CmR53q1K_XKpxsOFJ4aPbgXr9b3b8BkefqObgHU3NxIdA6PnZNKknjf0t_6fklUFjzRF7H9bRuURYqolaBEOXHYC-5JtDW7ErRTX0bDagjohVk4sepJOH-MjdNQ28uF_pydpIOc/s640/11.jpg" width="640" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;">HORIZONTE VIOLETA</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Minhas fotos sempre tão iguais, o que muda é só o cabelo e olhe lá. A cara permanece a mesma, durmo no formol. Mudo por dentro. Mudam os textos. Mas sinto que a essência e a casca permanecem o mesmo, só muda o quanto me aprofundei em mim mesma. Algumas vezes a gente se aprofunda tanto em nós mesmos que depois tudo começa a te dizer que é hora de sair, é hora de se movimentar, é hora de viver com outras pessoas, pelo mundo. É tão confortável ficar somente comigo mesma e com quem escolho a dedo, mas assim, é fácil demais. É zona de conforto demais. E dai a gente não cresce e até adoece. Mas enquanto não saio da minha bolha... </div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="574" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp1g3yWYlWsJy0fiWYLXICOj2IejtCjrCr2PbUw4OrUuvx4RBnoeLMxOWICGl5BD20kWc1cZ97kTZCm1S_HPPHMYMsqtcTgFQP8SAEyp9YJaQAOK_3JPFJpu5CMqAY-r7h30_U9Sb-30Rf/s640/01.jpg" width="640" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2J2iNIQpxg2WpYXqr2bYhqarUAjazZydLiaHFhGI4fS4qZ89zHuxDC8OEu0RvLGb3AbgCshKizSnxTVrW2iMujW5cUIBp3JM6lDccnim3f3xqqoUIIg-xbNc3w_e5mAeVgo6mqLJ9qq4J/s640/09.jpg" width="640" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Adorei como essas fotos ficaram. A primeira não ficou tão boa pois não terminei de fechar o olho, mas a segunda, acho que me define tão bem. Um rosto não tão exposto e um olhar tão forte e tão penetrante. Já escutei muito das pessoas que elas tem medo do meu olhar, pois parece que vejo a alma delas. Nunca neguei. Mas quem foi capaz de ver a minha alma através dos meus olhos? São raros, mas essas pessoas existem. Né folclore não, juro. E essas pessoas, elas tem o melhor de mim. Eu não as temo, eu as admiro.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj9XF_p8uJJE_yhPxbrp47MUxue0gicxWWSNtRrGGY_prjG8qMCJBWf_uFz67ujC6_cKjKUDFEoktSOeBPqo1C127zRteX3IL4TcZxru3MEGAyACiKH-Ll5DBIiohESLeyBEHYP_0RZMl4/s640/06.jpg" width="640" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0kLQCV5LYMEg0jDLC5VVseWNSpizHvHRWMxzZvlolPGGF5QksBEHXwu5UCHupjXhe8MfJaCO4XnVwakP0JtIfaUgATpaVsLTB3WPTRZ98Fj_t0sLtAq3QkebzkFnZ0skCOkYuQ2SIScrQ/s640/17.jpg" width="640" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="524" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih_hn2oSLeU22P0xK1RxqJJv_FbJXo4L8QSfNtgfT5VfFG8jdato3vXifjsw-wAWI4xS1zh2hcR3JLclm572oRlRXIVsCrZvdUsbDC8kRf1-dtYlEeGsZ2p8X2lv6rH4AXmPGNJzm6vijG/s640/07.jpg" width="640" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vai uma mãozinha aí? hahaha Eu adoro tirar fotos mostrando a mão ou colocando a mão no cabelo. Não tem nenhum significado tão grandioso. Nem tudo é mistério. Assim como tem uma parte de mim é que tão facilmente lida, facilmente obtida, facilmente acessível. Mas as pessoas nunca se contentam com o que está de fato ao alcance delas. A gente é engraçado, só isso que tenho a dizer. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5zBd8_wpvCKhNzzV_O70c6i4QZA42Hnu0LDa5M6-uNGcdWV5zdk9Z7bMrov5YrrItkOXXN2C_7qGfLOedw3gq4dDHn2TlLYWt9HanuC2IoDzhnYO3R79fWs0pgB5PZEwvdPZFvPoGf0io/s640/04.jpg" width="640" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmGDv4N8PAfCLje9ujIPDU_ybjnxWF0mEsh7QflrUOT0EL5xsPjIjMZrwdtvNxwVfUtLjxvLo4tarF-X0w47anzuE4dfKHBYP6-yQqtMhpHLtdCDvmcQ4Wowz-KkR0tzYel1cnPgF8kOY3/s640/05.jpg" width="640" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mais um clichê meu. Foto na mesma posição, de olho fechado e de olho aberto. A diferença desses registros fotográficos para o anterior, é que o batom é violeta e não rosa e de que o meu cabelo está partido ao meio e não ao lado. Sinceramente, eu não achei que um dia me sentiria confortável em usar meu cabelo dividido ao meio e na estrutura natural dele. Cada vez mais tenho apreciado a forma, o volume, a cor, a inconstância do meu cabelo. Acho meu cabelo muito parecido comigo, literalmente. Nunca sei o que esperar dele, mas sei que de alguma forma, vai ficar do jeito que eu gosto! c: Eu olho pra ele e aceito ele como ele é. Dá paz? Dá sim.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiND3Dz8nmRvSK1qMVApsxOZAvLLsYBAIImbt_alJuy1Wxso38AMFVFx-k04VdMUd3_7xx-Gmgz6-_1CXY2cpYiPKMt0biwIBNQlx3FjOVtmYPMgu9-qxCJ5IaletuIU4nprXM7bb2nUQb7/s640/12.jpg" width="640" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
E mais um clichê, mais uma foto no estilo que amo. Desde que tirei minha primeira foto assim e eu deveria ter uns 16, não parei de tirar fotos assim. Eu sinto que essa expressão me define por dentro. Minha mente não para, eu tô o tempo todo analisando tudo, criando teorias, dizendo a mim mesma pra não pirar e juro pra você que se eu não tivesse essa calma interna, eu já teria surtado. Sim, eu teria. Mas até nas maiores tempestades, ainda que eu virasse noites chorando e decidida a dar um fim a tudo, no outro dia, eu recomeçava. Eu diria "tente mais uma vez, você consegue". Ainda que minha alma estivesse tão cansada, meu coração tão dolorido e minha mente tão assustada, eu teimava em tentar mais uma vez. Não é à toa, que ainda tô aqui. Um brinde aos que se dão chances infinitas, a gente merece!</div>
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidãoAna Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-75331885673268309592017-05-08T13:11:00.002-03:002017-05-08T13:11:50.981-03:00Sou minha própria gaiola<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguEK2YACTQtEPbDHzFvgnKg57raP9W1d8GR1y4eW-KqhbO5DG-9R3YDEgu6si7lhPuKtcxgWdiHWsWqO_4SAcKhKvQMXQ1m04HW3819iinY9qrmY3hQ_G5QJnE8vNMDoCFYIiSIOkkUBOa/s640/StockSnap_DXRH9OFMT4.jpg" width="100%" /></div><br />
Amo e não demonstro<br />
Ardo e não exponho<br />
Desejo no olhar<br />
Não permito o tocar<br />
<br />
Sentimentos à flor da pele<br />
Que só eu sinto<br />
Mas finjo e minto<br />
Que eu não sinto<br />
Sou fogo ardente<br />
Mar revolto<br />
Areia movediça<br />
Mas transpareço pedra<br />
Eu não sou honesta<br />
<br />
Quando já pertenço<br />
Finjo que sou indomável<br />
Quando já pertenço<br />
Quando já estou entregue<br />
Finjo que sou indomável<br />
Finjo que sou livre<br />
Mas sou presa<br />
Sou minha própria gaiola<br />
E só eu escuto o meu choro triste<br />
<br />
Pareço misteriosa<br />
Mas não é mistério<br />
É fuga, é proteção<br />
Acreditei que amar<br />
era sofrer pelo outro<br />
Queria que provassem me amar<br />
Sofrendo por mim<br />
Mas ainda faz muito pouco tempo<br />
Que eu descobri, chocada<br />
Isso não é amor<br />
<br />
Sou minha própria gaiola<br />
E ninguém tem que sofrer<br />
Pra me alcançar<br />
Ninguém tem que quebrar a barreira<br />
Quando eu apenas poderia permitir entrar<br />
Mas eu sou minha própria gaiola<br />
E só eu escuto o meu choro triste<br />
Mas eu sou minha própria gaiola<br />
E ela está aberta<br />
Mas eu não saio<br />
Mas eu não deixo ninguém entrar<br />
E só eu escuto o meu choro triste<br />
<br />
[escrevo, mas não exponho]<br />
[tenho um blog, e escondo]<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidãoAna Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-66656292432720109602017-05-07T11:30:00.001-03:002017-05-07T11:30:40.026-03:00Quando sua vida estiver uma merda, aceite<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRX0Sltq7nYtpvLveonKJ9u8_FW4oTcqmXnd2jK_2_o79ARr62LIMKGBdql2qkNC9hpYLeJ33BVyhsF2AWEOmCeghwfTIQJLICKFfVtQd1vjVf4JbX1ti0l7An_InSCRRmsWlStsVr7oa/s640/0LM6FOF51L.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
uma metáfora nojenta para um assunto que precisamos falar</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O título desse post pode parecer meio louco, mas irei explicar como cheguei a essa conclusão. Isso é sobre eu ter percebido como demorei mais ou menos dois anos e meio pra perceber que minha vida estava na merda, apesar de parecer que um sádico estava escrevendo a minha história, quando recentemente quase mandei para uma amiga o seguinte: nem quando minha vida estava tão ruim, eu dizia que ela era uma merda ou um inferno". Não cheguei a mandar, pois três anos depois é que percebi que, mais do que o mar de merdas que eu estava passando, o pior problema foi ter não admitido que eu estava vivendo um.<br />
<br />
Parece piada, tem tom de piada, mas nem era. Mas eu tentava ignorar aquilo, cresci em ambientes um tanto tumultuados, então pensei "vida que segue". Mas aquilo já estava tendo um impacto, sabe? Já vinha tendo a um certo tempo. Eu fiquei por um fio em todos os campos da minha vida. To-dos. Talvez você que me leia já tenha passado por isso e geralmente a maioria das pessoas tem pelo menos um momento assim na vida. Eu tinha mais ou menos vinte anos e sentia como se tivesse quarenta. hehe </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E sabe o problema? Eu não via a situação com clareza. Eu estava tão frágil emocional e mentalmente, ainda me meti em mais problemas, querendo manter todo mundo bem enquanto eu ia pelo ralo. E quando me percebi péssima, sem nada, no final de 2016, foi quando eu reconheci a situação. Um pouco mais de dois anos para cair a ficha. E ainda assim, eu me achava fraca. Só com uns meses de terapia, com a ajuda da profissional que vou atualmente, é que eu percebi que na verdade eu só cansei de ter sido tão forte por tanto tempo. Fardo que uma pessoa não conseguiria carregar, eu carreguei o dobro do meu. Mais que o dobro. Pois eu não queria enxergar justamente a forma que minha vida tinha tomado naquele momento, era um pesadelo sendo vivido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante que enxergue sua vida como ela é. Alguma vezes, se fingir de cego ou ter um otimismo que te leva pro abismo, não vale a pena. Nem sempre dá pra pensar que vai melhorar. Algumas vezes, você só tem que esperar algo passar por você e esperar que no fim, ainda sobre alguma coisa. Eu passei os últimos 6 meses de 2014 morrendo de medo de perder algo a mais, mas não admitia que estava numa situação de merda, que era horrível sim, que eu tava sofrendo horrores. E eu apenas repetia para muita gente "não aguento mais", mas não era o suficiente. Eu tinha até pessoas que diziam pra mim que eu tava passando por uma barra, que eu tinha o olhar caído e sem brilho, mas eu sempre achava que elas exageravam... repare a cegueira que eu estava. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso que, quando sua vida estiver uma merda, aceite. Tem vezes que nossa vida é um mar de rosas, mas tem vezes, que é um mar cheio de merda. E é isso. Dai além de você tentar não se afogar, vai tentar desviar das merdas. hahaha Uma metáfora meio nojenta, né. Mas real. Admitir isso não faz de você uma vítima ou fraca, pelo contrário. Até como sempre digo, só podemos melhorar algo quando a gente sabe que não está bom ou poderia estar melhor. Você ignorar um ou vários problemas, não irá resolver nada. Pelo contrário. Fugir, nunca resolveu nada. Ter medo, nunca resolveu nada. Resolver a vida dos outros só pra não admitir que você está na merda, só vai fazer a merda crescer e você afundar ainda mais nela. E eca, né? Ninguém quer isso! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já falei muito sobre ter uma vida boa, maravilhosa, com tudo de melhor. Mas se não estiver assim, tudo bem. Tá? Não tem nada de errado com você. É só a vida sendo como ela é. Essa deliciosa montanha-russa, que nos dá um frio na barriga, uma adrenalina. É nesses momentos que a gente lembra que está vivo e percebe que temos que fazer de tudo para sermos felizes o máximo possível. Pois sua vida não é, ela está. Assim como também não somos, estamos. Uma merda hoje, um mar de rosas amanhã. E isso nunca para.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-64361072923194978852017-05-01T08:43:00.003-03:002017-05-01T08:47:40.506-03:00Maio, quase o fim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEgJHGkZopNkWZlGNYlWKrGHrmrDiSZFPc8qWr9YO7HEoTXwWmr5FAmTn5d_wRbtsVNhed-SFtdpsxK2EsmbN3B5yV65zwy6FEI8DNZIaGITAgwSlXAi9AnDTIR10AthVqnngCPi151Okt/s640/HUZV48MHUP.jpg" width="100%" /></div><br />
<div style="text-align: justify;">Ei, como está você ai depois de tantos recomeços? Já estamos em maio, quase o fim do primeiro semestre. Já estamos na metade de 2017. Pra você tem passado rápido? Ou devagar? Dessa vez eu sou tão indiferente ao tempo. É engraçado ser indiferente a algo que literalmente regra praticamente tudo em nossa vida. Geralmente temos a sensação de que passa rápido quando a vida tem sido leve, geralmente temos a sensação de que passa devagar quando a vida tem sido pesada. O tempo é quase uma forma de perceber como anda a nossa apreciação em relação a nossa própria realidade. Aquela do cotidiano, sabe? Então... como anda o tempo pra você? Espero que esteja passando rápido, de forma leve e que você esteja aproveitando da melhor forma possível pra você.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É engraçado. Tem muitas coisas que vejo no meu feed do Facebook que os outros andam vivendo e a maioria delas, eu percebo que eu não faço a mínima questão de ter pra mim. Acho que apreciar demais a nossa própria existência, nos perceber como a criatura mais maravilhosa que a gente conhece, começa a nos deixar tão sem vontade de perder isso. Hoje só quero bater papo com quem tiver realmente algo a me acrescentar, ou prefiro ficar sozinha. Egoísmo? Não sei. Mas nesse mundo quem é que pode chamar o outro de egoísta? Não somos todos? Reis do nosso próprio umbigo. Querendo sermos os donos do mundo ou ao menos o filho do dono, como muitos dizem. Mas filho do dono é herdeiro, né? Mas esse mundo não pertence a nenhum de nós, não. A única coisa que temos somos nós mesmos e algumas vezes, nem isso. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Maio, quase o fim do começo. Quase o começo o do fim. É onde a gente já começa a fazer os balanços. O que conquistamos? O que perdemos? Eu já fui tão de só fazer o que os outros queriam que hoje eu só faço o que quero. Claro que nem sempre eu consigo colocar em prática, mas tenho em mente "faça o que você quer, o peso da escolha é seu" e repito várias e várias vezes. Eu não me importo mais se serei chamada de egoísta, no fim, as palavras boas mesmo só virão quando eu morrer. Quando não mais nada importar. E quando a gente se aprova, a gente não precisa da aprovação de mais ninguém. Me acha boa? Ok. Me acha ruim? Ok. Não é problema meu o que pensam de mim, mas do outro. Problema meu é o que eu penso de mim mesma e do outro, né. O que o outro pensa é problema dele. Problema teu, é o que você pensa. É o que você sente. Como você anda se sentindo em relação a você? Espero que bem. Não tenha medo de se gostar, de se amar e do que vão falar por você sentir em relação a você mesma. O maior amor que tu pode ter, é o teu. Você pode se doar sem medo pra você. E vai ser sempre recíproco. Idem para a aceitação. Aceite e confie em você, siga seu coração. E eu juro pra você que nada nesse mundo, será capaz de te parar. Tudo será impulso, mas não obstáculo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E que engraçado, né? É quase um fim, então é quase (mais um) recomeço. Faça um bom mês, xuxu. Beijo de luz no cantinho mais escuro da tua alma. Que é onde mais precisa de amor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-35863294402480711792017-04-27T09:36:00.000-03:002017-04-27T09:36:36.728-03:00Ao meu lado selvagem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKtKGpYPQj8-P7_66K3nQk-j2srgcio6sMq5kiy_O6sp-NSlTqYP3RUtWOe1ZleurZEQG3Z2f9ZJ9Fao5ZKhDHvSN05npQAhJvBa2LrcpJ9P0Vo_WKn-e1mDzWqbDOJyxEleW63wslCyZI/s640/StockSnap_9EKTODDUHL.jpg" width="100%" /></div>
<br />
Sempre temi<br />
Desde que me recordo<br />
Da fera que de alguma forma<br />
eu sabia<br />
Habitava em mim<br />
<br />
A sentia indomável<br />
A sentia reclamar do aprisionamento<br />
A sentia rugir<br />
A sentia me dar forças<br />
A sentia me fazer querer rugir<br />
Então<br />
eu a temi<br />
<br />
Eu tinha medo dela<br />
Sentia que a precisava controlar<br />
a qualquer custo<br />
Eu temia perder tudo pra ela<br />
Que ela destruísse tudo<br />
Sentia que o meu lado selvagem<br />
Acabaria com o que havia<br />
de mais humano em mim<br />
Mal eu sabia<br />
Que o homem tem mais de<br />
selvageria em si<br />
do que humanidade<br />
Não é à toa que renunciar meu lado bicho<br />
me fez passar por tanta atrocidade<br />
<br />
Vi o brilho dos olhos cair do céu do meu olhar<br />
Vi a pálpebra querer afundar pra dentro de mim<br />
Vi o bicho antes indomável<br />
calar<br />
Vi uma menina indefesa<br />
que só fazia fugir<br />
Agora era o medo que eu tentava controlar<br />
e não conseguia<br />
Era do abuso que eu tentava fugir<br />
e não conseguia<br />
Era o grito de socorro que eu queria dar<br />
e não conseguia<br />
E então me perguntei<br />
"onde minha força estaria?"<br />
<br />
E respondeu a fera<br />
"tá aqui, mocinha"<br />
E então<br />
a fera ressurgia<br />
a menina se reerguia<br />
esguia, selvagem, faceira, arretada<br />
Dona dela<br />
agora rugia<br />
Dona dela<br />
mulher e fera<br />
Moça selvagem<br />
Que aceita e respeita<br />
A força que vem da fera<br />
A força que a sustenta a cada dia<br />
<br />
A mulher só é livre<br />
Com sua fera livre<br />
São indivisíveis<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão<br />
não abra mão dessa mulher forte<br />
que você éAna Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-70145298329118493552017-04-25T11:45:00.002-03:002017-04-25T11:45:37.601-03:00Do casulo às asas: sobre o tal do florescer<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="534" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFb305gOjc7nrifEYeM_FBmNY2KBysTAyK5GaesB1w_8qiTunliWceoSTql48POq35nZyV-7vdYSRi1SxwrEcYLqiXPvxzqouJzDTHBNUWORsn0838WDUhX2y_VFhumz9X4J7B9kqOv88L/s640/13.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>escrevi faz mais de ano, tive medo de postar. mas cansei de ser vencida pelo medo o tempo todo.</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Depois de ver uma imagem no facebook (atual campo de guerra virtual), ter deixado meu ego ser atingido por ela, acabei (imagine só), entrando em uma reflexão direcionada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sempre dizia que estava longe do meu florescer. Veja bem, eu sequer compreendia plenamente o significado disso. Vim buscando ele todo esse tempo e finalmente, num click, eu entendi o motivo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Meu florescer tem haver com o meu despertar como indivíduo. Dentro da minha própria individualidade, encontrar claramente a coletividade. O meu florescer não será, em seu princípio, para o mundo. Será antes de mais nada, um florescer de dentro para fora. O meu florescer será quando eu conseguir ser em plenitude o que eu sou sem medo, apenas com amor. Meu florescer se dará quando eu conseguir me sentir conectada com a mãe Gaia, com o Universo. Pois faz um tempo que me sinto tão distante disso...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sempre fui uma garota que dizia que sentia que todos éramos um só. O que me causou insônia não foram provas, algum menino que eu gostava ou qualquer coisa relacionada com a realidade que construímos. O que me tirava o sono era que ninguém era capaz de responder os meus anseios com o que não tinha resposta estampada para todos. Pois:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- A Terra está inserida no Universo.</div>
<div style="text-align: justify;">
- O que é o Universo?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Se uma força maior (seja a da ciência ou a dos religiosos, o fim é o mesmo) criou isso tudo, quem criou essa força? De onde ela veio?<br />
- (...).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não tinha ciência e não tinha religião que me respondessem isso. <b>O que me acalmou foi a filosofia dizendo que não existem bem uma verdade. Sábia filosofia!</b> Realmente detesto qualquer coisa que queira me enquadrar. Queria muito ressaltar um ponto, as pessoas sempre tem tendência de desprezar a mentalidade do passado, falam como é terrível vários cientistas terem morrido por ter contestado uma verdade e até hoje, continua acontecendo a "mesma" coisa. Eu fico impressionada como o homem não aprende com a própria história! Basta alguém aparecer com algo que parece surreal para ser alvo de várias palavras carinhosas, só que não. Voltando...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O meu florescer é a minha libertação. Não quero as amarras das religiões, doutrinas. Beberei na sabedoria delas, mas não me acorrentarei as suas verdades. Eu não preciso mais desse tipo de verdade, a única coisa que eu quero, é me reencontrar. Gosto de muitas realizações da ciência, mas há vários problemas que ela poderia solucionar, mas não soluciona. E vem se tornando uma religião/dogma, então idem. O homem vive buscando algo para o guiar. O homem nunca quer ser o guia. Mas cansei de viver assim. <b>Serei o meu próprio guia.</b> Bebo de sabedoria alheia, mas não me acorrentarei. <b>A minha verdade não é a verdade absoluta, é a minha verdade.</b> É a que me traz paz. Eu me sinto mais confortável assim, mas outros se sentem mais confortáveis seguindo algo que alguém dita. Já fui de querer mudar os outros, mas hoje eu sei que isso é não respeitar o outro. Cada um sabe muito bem o que faz da própria vida! (: A única coisa que espero é respeito, mas se não chegar, tudo bem. Finalmente entendi a nossa imperfeição. Apesar de sermos perfeitos (em nossa essência), não sabemos disso e agimos de forma tão torta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu utilizo das coisas que os homens criam não para definirem a minha verdade, mas para serem ferramentas em minha busca de quem eu realmente sou. <b>Você sabe quem você é?</b> Como podemos saber tantas coisas, sobre tudo e não sabermos, melhor, não conhecermos quem nós somos? Quando eu me dei conta disso, fiquei perplexa. Nós sabemos fórmulas, sabemos de planetas novos, sabemos classificar os seres vivos, mas... não sabemos dizer quem nós somos. <b>Somos estranhos para nós mesmos.</b> Isso pra mim, atualmente, é inaceitável. Para mim. Pra você pode não ser, como eu citei, essa é a minha verdade, mas não quer dizer que seja a sua. E tudo bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu acho um absurdo como nós achamos normal beber um líquido preto do que um suco verde (que é o que remete ao natural). Sério, o que é real pra você? Eu tô perguntando pra você e não pra o que a sua crença te diz para acreditar. Seja ela de qual ordem for. E quem é você? Eu ando me fazendo as mesmas perguntas e para algumas eu tenho um pouco das repostas... já para outras, ainda tenho um longo caminho para percorrer. Eu não me conformo mais com as respostas prontas... o mundo continua me tratando como uma criança que descobre o mundo, mandando eu ficar quieta e calar a boca. Mas eu farei o que eu quero.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E pessoas como eu são as "loucas" do século XXI. Eu sou olhada de modo torto pelos religiosos e pelos cientistas. Mas me reconforta saber que ao menos eu penso por conta própria. Não sou nem o lado x e nem o y da questão. Já me fizeram pensar que eu estava em cima do muro, que eu precisava decidir, mas eu não preciso escolher um desses dois lados. Eu já escolhi. Eu escolhi a mim mesma. Eu refiz a questão. Não quero o que me oferecem, eu quero além disso. Eu quero o que eu quero e não o que me oferecem.<b>Eu faço as escolhas, inclusive as alternativas.</b><br />
<div>
<br /></div>
O meu florescer é me desprender do que me acorrenta e libertar aquilo que realmente sou. O florescer, realmente, nunca para... Mas, finalmente entendi o seu significado para mim.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão<br />
a resposta algumas vezes é apenas admitir<br />
que não se sabe, dá paz e liberta</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-57566456509673087832017-04-12T21:53:00.001-03:002017-04-12T22:26:26.994-03:00Os 13 Porquês, não é pra todo mundo<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlXIZ1PYPFUTfoT7ctfzCyL70xXdgURiSkAHxztZcM7L6VtGr5tggeapicswBPLeUz6wdOzB5ZswiPT2RI15XqN5p9c4hLizMdLG3vwEjgEqbNzoEYjryzuYnbNRxLVs_BDuGYjy7QuHta/s640/tumblr_n89ja6zdaz1rcn1mgo1_500.png" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>+ indicações de filmes, série e mangá com a mesma temática </i><br />
<i>tem spoilers da série, viu? e a visão através da minha vivência</i></div>
<br />
Não é pra todo mundo e não é por se tratar de suicídio, mas sim, como a forma que tudo é exposto. Caso você tenha lidado muito tempo com depressão ou algum transtorno que te faça pensar ou querer recorrer ao suicídio, como bipolaridade e bourdeline, realmente não acho que a série seja pra você. E assim, caso esteja se tratando de algum transtorno, você pode decidir melhorar sem precisar ver essa série, ao meu ver. Eu vi até o quinto episódio (considerados leves por quem assistiu tudo), e já foi um tiro em meu próprio pé e fiquei morrendo de medo de ter uma recaída com a depressão, mas tem uns quatro dias que parei de ver e ufa, tô melhor! A série causa muito mal estar. Pra quem já tem o emocional abalado, ao meu ver, não recompensa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, te recomendo um mangá que retrata o mesmo tema e envolvendo adolescentes, chamado <b>Orange</b>. É lindo e toca a alma de um jeito bom e você acaba não apenas cheio de esperança, como também sabendo que sempre podemos ser melhores. Também tem um filme, que é bem mais leve e creio que tem na Netflix, que é <b>Se Enlouquecer, Não se Apaixone</b>. Muito bom! E ainda tem outro, que trata de forma muito humana pessoas neuroatípicas e como melhorar, também requer o interesse e compromisso da própria pessoa, que é o <b>Garota Interrompida</b>. Que creio que também está no Netflix. Os três retratam o tema, chorei com os três, mas não me levou pra nenhum lugar ruim. Criatura mole demais que nem eu é um negócio delicado e coisado, viu? hehe A série só me fez pensar no quanto o ser humano consegue ser ruim e como uma situação desastrosa vai te levando a outras. E a série acaba com provavelmente mais um suicídio e um provável futuro massacre, acompanhado é claro, de suicídio. Então é uma série muito pesada. Muito. Toneladas. Por isso não recomendo essa série também, pra quem é sensível demais. Alguém muito empático pode ficar realmente péssimo com essa série. Vi gente dizendo que vomitou, outros dizendo que quase desmaiaram. Gente, que é isso? Acho realmente desnecessário. Pois é tudo pesado o tempo todo e a série é longa demais, então, nossa. É tipo se forçar a uma tortura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ahhh! E tem minha série favorita, que é <b>My Mad Fat Diary</b>, que fala muuuuuito sobre tudo isso e totalmente na visão da personagem principal. E mostra os altos e baixos dela, tem compulsão alimentar, tem machucados intencionais, tem tentativa de suicídio... mas fala-se abertamente sobre os problemas, ela faz terapia, ela acabou de sair de uma internação e a mostra reconstruindo a vida dela e dando a volta por cima. É uma série belíssima e não entendo de não ter feito metade do sucesso que Os 13 Porquês fez. Já existem sim, séries, filmes, livros e até mangás que falam sobre suicídio e doenças mentais. A diferença é que nunca se teve um alcance tão grande como a série da Netflix alcançou. Creio que num misto de redes sociais onde todo mundo vive (ou quase isso) e a forma que causa comoção em quem assiste.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pra quem eu recomendo a série? Pra pessoas machistas, no geral. A série retrata muito bem o que é ser mulher nesse mundo. Quem sabe assim, finalmente entendam. Recomendo também pra quem sempre resume tudo com "ah, mas eu só estava brincando". Também acho válido ver a série pra quem acha que tudo que adolescente passa, é drama. Eu fico besta como esse povo esquece o que é ser adolescente, viu? Por isso que eu não simpatizo com adultos desde que sou criança. Adolescentes são mais intensos e impulsivos que o normal, além da sensação de deslocamento e a necessidade de pertencer a algum grupo ou alguma coisa. E ainda, é claro, ser ignorado pelos adultos. Muita coisa pode dar errado no meio do caminho. A série mostra isso claramente. Ela literalmente esfrega na sua cara. Quando é uma realidade que você não sabe que existe, é tipo "uou", mas quando é algo que você tem noção, ao esfregar, só faz machucar. É tipo "eu sei, eu sei que é assim" e eu tinha vontade de berrar assistindo, me angustiava demais ver ela se deteriorando e o Alex também e ninguém fazia nada. E eu me via neles, então foi demais pra mim. Fui até o quinto episódio e até fui longe demais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acho uma série inválida? Não. Mas é uma série que é delicada demais. A série não segue as regras da OMS, o que acho muito perigoso. Demais. Deveria ter avisos sobre gatilhos desde o primeiro episódio! Pois ainda que a maioria esteja digerindo tudo bem, já vi vários relatos (inclua o meu, agora) de quem viu e ficou péssimo. Teve até caso de suicídio. Isso por a pessoa ter relatado que estava vendo. E as que não irão contar que estavam assistindo? E a repercussão da série lá fora? Enfim. Eu espero que o saldo não negative mais do que negativou e que realmente ajude as pessoas. Pra resumir, eu tenho lá todo um histórico com depressão, ansiedade, suicídio e traumas. Então suicídio é um tema presente demais em minha vida, então a série pra mim, é inviável. E talvez para outras pessoas também. Por isso tô escrevendo o post. Eu parei de ver a série quando li mais sobre os riscos em que estava me colocando. E minha saúde mental está acima de qualquer série do momento, né. É bom manter essa linha de pensamento ou a gente não vive. </div>
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<br /></div>
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Não é bem uma crítica para a série, é um aviso. Que ela não é uma série pra todo mundo, sabe? Não recomendaria mesmo para menores de 16 anos, assistir algo assim. Até essa idade a gente ainda é mais facilmente impressionável, sim. As coisas chocam mais. Só com o tempo que a gente vai virando mais casca grossa (e olhe lá). E indiquei títulos que tem a mesma temática, caso queira ver algo sobre ou algo mais sobre. É bom as pessoas falarem sobre isso. Tabus estão ai para serem quebrados, não é mesmo? E que mais vidas possam ser salvas.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-65716911652867289262017-04-03T13:03:00.002-03:002017-04-03T13:03:10.651-03:00Abril, abra-se pro melhor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrtCFGH7-c1CdjeH6LrVM4FW9K5xCUuhpcLlgJti1LPjyPSejSuQkBgnwiAYcdLZl0FGaMFUGq5viP5N5uFxs4KdL0rnx_C03ofJ5hwiEgs-lCV9zpHVmkOw076i_mK-HSaOCfLBFGjpUW/s640/autumn-1649440_1280.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Abriiiiiiiiiiiiil! Mês do outono todo, que maravilha! Não vou mentir que quando penso apenas no lado pessoal, tipo eu ter um teto agradável pra morar e ver, ouvir e de certa forma sentir a chuva, a trovoada, os relâmpagos, o cheirinho da grama molhada, o frescor, o céu cinza... ai, amo! hahaha </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu pensei na palavra abril e logo em seguida me veio a palavra abrir, estar receptivo. Então logo juntou: abrir-se pro melhor. Mas como escrevo pra quem me lê e não mais só pra mim: abra-se pro melhor. Depois de termos sido melhores, depois de viver com sabedoria, depois de termos mais um (re)início, que possamos dessa vez, nos abrir para o melhor. Muitas vezes existem possibilidades maravilhosas na nossa frente piscando, fazendo de tudo pra se mostrar pra nós, mas a gente ou não enxerga ou não se acha pronto ou merecedor daquilo. Mas assim, a gente nunca está pronto e creio que tudo de bom que chega pra gente é por a gente merecer, viu? E no quesito enxergar, trabalha teu coração e tua mente pras coisas boas. Elas são maravilhosas e merecem ser vividas. Você merece vivê-las. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Melhor de quê? Melhor da vida, logo, melhor de tudo! Estava pensando nessa madrugada como ter ódio acaba sendo mais fácil, já que ele surge quando alimentamos muita raiva durante muito tempo. Enquanto que, ao meu ver, a felicidade (que vejo como plenitude), surge quando cultivamos a alegria, a paz e o amor. Mais "ingredientes", né? Mas com um resultado tão melhor... o esforço vale tanto que não sou capaz de colocar em palavras, no momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desejo que em abril, possamos nos entregar ao melhor. E apenas o melhor. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXg7fhkEsQP7zt09tCF08JFhBiWIAIWUTxZfXj7IzdQP_KNbsB2c5xleqMi-Fl6z7R9BMhF0Ee_N02nxv7FbOawNgAlwNYfKQDez73QtjOALEmFaECOVWAIBDEq_odBro5G5nuI4PGCILU/s640/abra-se+pro+melhor.bmp" width="100%" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i>fiz com inspiração na imagem do post :3</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidãoAna Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-77441077366923412212017-03-26T23:25:00.002-03:002017-03-26T23:25:34.611-03:00Aurora, o anjo musical<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHClOvZnY9B7ppZisaKud0-Dqb85_5Gz52cXr_omKlS-jDzG4t2gevygC_iZKGzm5bEfFyhc-kj8wv7WCvoQa4eDS7q_M5f_7E3RTTtIncrv3fruygj6CSmqjv_YEPv_JRpH4wZpI-Kuz1/s640/2.jpg" width="100%" /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://escsmagazine.escs.ipl.pt/" target="_blank"><span style="font-size: xx-small;">x</span></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Eu sou amante do k-pop (me deixa alegrinha), mas também escuto outros estilos. Sou muito exigente com o que eu escuto, por motivos de: o que a música me faz sentir. Lembrando que não se trata da letra, não se trata do som, mas sim de todo o sentimento por trás da produção da música (o que a pessoa sentia enquanto escrevia, por exemplo). É isso que eu sino e sei que não é algo que a maioria das pessoas conseguem sentir. E tudo bem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tá. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dai um dia, depois de não ter dormido ou ter acordado bizarramente cedo (não faz nem muito tempo, mas não me recordo tão bem), tipo umas quatro da manhã? Algo assim. Uma página publicou o vídeo legendado da música Warrior. Tema que, eu adoro. Adoro falar sobre o amor (universal). E ao ouvir aquela música... eu senti que precisava saber mais sobre quem era ela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fui pesquisar mais sobre ela. </div>
<div style="text-align: justify;">
E que mulher! </div>
<div style="text-align: justify;">
Amém ~sono bizarro~ meu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG20XxVbtnmvDPkIb48_w4-sumS2PizWTWV2QB84cCh4k7_fI0FPQZ3Ec5BV41GRBjl_crt45KuEiWhReiv-O1FpcwI8zNn9r_7Mcxi71LaBPMctu_WPMWS4_rK8592S2DYjRG_rgKEMS3/s640/1002-AURORA-Socials-Warrior-GIF-720p.gif" width="100%" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://cdn1.umg3.net/184/files/2016/02/1002-AURORA-Socials-Warrior-GIF-720p.gif" target="_blank">x</a></span></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ouvi uma música, outra, outra. Ia atrás da tradução. E as lágrimas vinham, junto com um sentimento de "nossa, ela me entende tão profundamente" ou "eu me sinto exatamente assim". Eu chorava, com um sentimento de "está tudo bem" tão forte, que eu não sei explicar. Aurora pode ser resumida como sendo tão doce e ao mesmo tempo tão forte. Tão leve e tão profunda. E é justamente por ser tão leve que ela consegue ir aonde ninguém mais consegue e com maestria. Eu fiquei encantada! Essa mulher, sabe como tocar uma alma humana exatamente da forma que ela deve ser tocada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Achei uma página dedicada a ela por fãs brasileiros e lá, tava traduzido um vídeo onde ela explicava o que estava por trás do álbum. E então eu entendi tudo. Se trata de fazer pazes com momentos ruins do passado, olhar pra eles numa outra perspectiva. Gente, se eu chorei novamente? Sim, chorei. E fez sentido o conforto e o acolhimento que senti em seu trabalho. Era justamente a intenção dela. E o jeito que ela fala sobre fazer música... é lindo de se ver. Chorei por isso também. Chorei por ela ser tão linda e maravilhosa e por permitir isso se refletir em arte e espalhar pelo mundo. Chorei por ter conhecido uma alma tão linda na Terra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso pode parecer exagerado, mas eu não gosto de muitas coisas, pra ser sincera. Então quando eu gosto de algo e ainda mais, quando algo me toca e me transforma da forma que Aurora fez, eu não consigo e nem faço questão de controlar o sentimento que aflora em mim. Vou deixar aqui minhas músicas favoritas dela, no momento. Maaaaaaaas, escute mesmo. Não se apegue aos trechinhos que eu coloquei, em algumas eu prefiro a letra (poesia pura) e em outras eu prefiro a melodia + voz dela. Uma das músicas que selecionei... é como se os anjos estivessem cantando para você. Espero que ela te toque, como me tocou. Que ela acalme o teu coração, como acalmou o meu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/PYdm_Z1wnQ0" width="100%"></iframe></center>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">"Tudo que eu preciso é lembrar</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Como era me sentir viva"</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/eT6dLJd3rYk" width="100%"></iframe></center>
<center>
<span style="font-size: large;">"Eu fui longe demais e beijei o chão sob seus pés<br />
Implorando por seu amor, pedindo para os nossos olhos se encontrarem"</span></center>
<center>
<br />
</center>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/sK6jRNl83tY" width="100%"></iframe><br />
</center>
<center>
<span style="font-size: large;">"Eu preferiria ver este mundo através dos olhos de uma criança<br />
(...)<br />
Eu preferiria sentir este mundo através da pele de uma criança<br />
(...)<br />
Eu preferiria me sentir viva com uma alma de criança"</span><br />
</center>
<center>
<br />
</center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/d_HlPboLRL8" width="100%"></iframe><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">"E eu estava correndo para muito longe</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Eu fugiria do mundo algum dia?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Ninguém sabe, ninguém sabe"</span></div>
<center>
</center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/4CmcnWQ-754" width="100%"></iframe><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">"</span><span style="font-size: large;">Guerreiro, guerreiro do amor.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Debaixo do céu escurecido</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Há uma luz</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Mantida viva"</span></div>
<center>
<br />
</center>
<center style="text-align: justify;">
Eu poderia até tentar deixar o post curtinho, mas seria impossível pra uma escorpiana nata que nem eu. Quando eu gosto de algo é sempre assim, né? hahaha Enfim... Aurora conquistou meu coração e é tão bizarro, vejo umas entrevistas dela e temos então, algumas coisas em comum... tipo querer morar no meio meio do mato numa casa pequena e sozinha (no meu caso, acrescento bichinhos de estimação), de acreditar em elfos, de conversar muito sozinha, de sentir coisas que ninguém mais sente... Queria ser amiga de infância dessa criatura maravilhosa. Mas me contento com a música dela, que já é maravilhosa o suficiente. </center>
<center style="text-align: justify;">
<br /></center>
<center style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</center>
<center style="text-align: justify;">
aurora me fez ainda mais: </center>
<center style="text-align: justify;">
grata, calma e com alma</center>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-26400048711732046892017-03-06T12:02:00.000-03:002017-03-06T12:02:10.715-03:00Como você se trata?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj36tqAD0hB_ej8vXGLtPDFxKyiuOCt5jwfebZg4G8VskrHZucKXwfDRb1iFM6i8bLgH4a48sbXgzbAlI22P2kBa8lWxhQ21ixC0Hpk644C-78qI3tvr5eFwG0Z6gcclNv1Pn0CIGxHD22G/s640/StockSnap_F6XF1A3AZ5.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Eu entrei num processo de desintoxicação em relacionamentos pessoais e a ressaca moral, emocional e psíquica, pareciam que não iriam acabar nunca. Mas acabaram. Mas não é uma limpeza real se a gente não se revisar também. Se algo muito ruim aconteceu em nossa vida e isso foi se repetindo com um certo padrão (sabe quando a gente solta um "por qual motivo isso sempre acontece comigo?", abre o olho, migaaaaa), é que a lição não havia sido aprendida. Você ainda não mudou o que deveria ter modificado. É sério! hahaha E isso não tem haver só com espiritualidade não. É algo bem óbvio, até. No sentido lógico da questão mesmo. Eu aprendi um bocado com isso e não sou do tipo que guarda o que descubro, então vim contar algo sobre isso para vocês. Talvez te ajude! c:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem gente que diz assim "eu devo ser uma pessoa ruim, pois só atraio gente assim". Bom, talvez você seja realmente uma pessoa que alimenta o lado ruim mais do que o bom... só que você não percebe. A gente sempre repara no modo que tratamos o outro. E algumas vezes, como o outro nos trata. Mas, ei. Como você se trata? Você é gentil com você? Você cuida da sua alimentação, do seu sono, do seu prazer? Você entende seus erros e fracassos? Você se trata de forma igual a que trata os outros ou não liga tanto assim pra você?<br />
<br />
Teve uma coisa que eu demorei muito pra perceber... <b>que os outros nos tratam, como a gente se trata. </b>As coisas mais essenciais da vida, ninguém ensina pra gente. É impressionante! Inclua o amar a si mesmo nessa lista! E inclusive o que já falei aqui, que <i><a href="http://nadaterraquea.blogspot.com.br/2016/10/voce-e-o-seu-projeto-de-vida.html" target="_blank">o seu projeto de vida é você mesmo</a></i>. E como num filme/livro famoso disse por aí e é uma verdade verdadeira: a gente aceita o amor que a gente acha que merece. E isso não é apenas no amor, isso se estende pra tudo na vida. É no respeito, nas palavras, na sinceridade e por aí vai.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj68RXIRdedCK2T-JV9Qg5uEzC6OZ1H1Hcw7VO9MKTYruYptKo1YVe2vEivgImaqnbCTEPgOd5FXwSuA9f3tNc1bnQGYI1gxMZEdFf8AbxNBqGD-8YGCX_HnRcd7Uc3qOdfaJ5pIh9RH15M/s640/asvantagensdeserinvisivel.jpg" width="640" /></div>
<br />
Então por isso, eu te pergunto: como você se trata? Pense nisso com cuidado. Vá com calma. Geralmente a gente não para de fato para pensar nisso. Somos criaturas cheias de baixa auto-estima e de cobranças constantes. É uma misturinha do terror e a gente bebe ela todo dia, se deixar. E pode ter itens ainda piores no meio disso tudo. A gente não se repara muito, né? Ninguém nos ensina a cuidar da gente. Ninguém nos ensina a lidar com nossos sentimentos, principalmente os piores. Aqueles que quando a gente sente quando criança, somos silenciados pelos adultos. Justamente aonde se necessita mais atenção. <b>Mas é bom que a gente cresce e nos tornamos nossos próprios adultos. Então podemos nos ouvir e nos curar.</b><br />
<br />
Então cuida de você, tá? E cuida bem. Com amor, carinho e atenção. Pois você merece. Se trate bem e só aceite aquilo que te soma, te acrescenta. Começando por você. E aceite que você merece tudo que é de bom! Aceite! Aceite aquele amor seguro, aceite aquela amiga que nunca te larga a mão, aceite aquele emprego que te fará tão bem. Aceite que você merece tudo isso, pra que quando chegar, você reconheça e não os deixe ir. E que sim, os agarre com todo o seu coração e força!<br />
<br />
Se cuide bem, com amor, carinho e compreensão. Ande do seu lado, se dê a mão. Não abra em hipótese alguma, mão de você.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão<br />
fiquei inspirada do nada... hahaha </div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-42534873985620442782017-03-03T21:39:00.001-03:002017-03-03T21:39:33.494-03:00Março, mais um (re)início<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiMGy1go-BzNvCWvQTVRmyEgEJeEDqyLW3zuMRzasRWFAeScpxlANQCi7cRUnUrxOHBWnUmV_9QeHPSeXsiL2wevnHdg4UKAKlqYxz9LO_Y6xeYrelnAb5CxzmN_81dO1a29M7RLbzxeuj/s640/StockSnap_E9M7TOPZA4.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Março, seja bem vindo! O mês em que começa a minha estação favorita! hahaha Querido outono. Março, o mês que se inicia bem depois do carnaval e por muitos é considerado de fato, o início do ano. E para alguns poucos, que acreditam no ano novo astrológico, que acontece quando o Sol entra em Áries, o primeiro signo do zodíaco. Pra ser sincera, considero os dois. Talvez por isso e pela própria pegada que o outono nos passa, eu veja dessa vez o mês de março, como uma segunda chance de novo início. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse início que a gente tanto almeja, não é? A gente é ensinado tanto a focar no final, que a gente esquece que cada momento, até o de indecisão, importam. Que até os nossos momentos de dor e fraqueza, fizeram parte da nossa jornada. Que cada passo e até mesmo cada queda, importam. Fazem parte do processo. Fazem parte do objetivo final. Um objetivo final só é conquistado com pequenos objetivos, superados a cada dia. E é por isso que eu adoro tanto o outono. Já escrevi isso aqui uma vez. De que é no fim, que se encontra o recomeço. O outono nos lembra como tudo é passageiro. E que tudo bem. Nem sempre o fim de algo é triste. E tudo é transitório. E no fim, essa não é a beleza de tudo? Não é por saber que se tem um fim que acabamos viver da melhor maneira possível? Viver sem vírgulas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que em março, possamos nos lembrar que todo dia é dia de recomeçar. Não precisa ser no ano novo, não precisa ser na segunda-feira, não precisa ser do jeito que nossa mente ou a sociedade julgam como o ideal a ser seguido. Lembrar que temos que aproveitar os momentos bons, pois eles passam. Lembrar de suportar os momentos ruins, pois eles passam. E ambas as situações, no futuro, serão apenas lembranças do passado. Que com o cair das folhas a gente se lembre que também precisamos deixar algumas coisas morrerem, para a gente seguir de forma mais leve e melhor. Que façamos de março um bom (re)início. Todos os dias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
<div style="text-align: justify;">
é provável que eu fique bem sumida</div>
<div style="text-align: justify;">
é outono em mim novamente</div>
<div style="text-align: justify;">
mas nunca se sabe</div>
<div style="text-align: justify;">
já que sou imprevisível, rs</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-80078483599639192312017-02-09T17:56:00.000-03:002017-02-09T17:56:00.317-03:00Sobre a leveza do não julgamento <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ_ATfYm6xX5fmmL5551ufLuRy51vBSJ0R9QL6KjcMp45cD8tQkoqSpnSikJi_FsBpuBJYn1f-HZdZS36KzZ0kbsmtvItePgCQ588naGRW6zfjRp6Jjrw8a4TxLoG_OJT04RtYRPaHfqP6/s640/StockSnap_DBS1FQ1QW5.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Esse texto é mais um relato pessoal, mas resolvi escrever sobre. Meio sem pé nem cabeça, mas né. Vai que ajuda alguém? :)<br />
<br />
Vivemos num país majoritariamente religioso, então seja você religioso ou não, sem dúvidas que você já ouviu muito essa palavra e suas variáveis: julgar. Mas... o que seria julgar?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>Significado de Julgar</b><br />
1. Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.<br />
2. Considerar; tomar uma decisão em relação a: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.<br />
3. Supor; imaginar-se numa determinada situação: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.<br />
<b>Sinônimos de Julgar</b><br />
Adivinhar; Decidir; Determinar; Imaginar; Avaliar; Prognosticar; Presumir; Pressupor; Pressentir; Supor...<br />
<b>Antônimo de Julgar</b><br />
Tolerar; Desconsiderar.<br />
- <i><a href="https://www.dicio.com.br/julgar/" target="_blank">Fonte</a></i>.</blockquote>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu só não digo "quem não julga, atire a primeira pedra", pois eu sei que o mundo está cheio de hipócritas e pedras haveriam de ser lançadas. Seja por ignorância no sentido intelectual ou no sentido emocional, as pessoas jogam mesmo... as pedras e o que tiver pela frente. Ainda que todos nós tenhamos o teto de vidro. Ainda que todos nós, num nível mais inocente ou intencional, julgamos.<br />
<br />
Mas eu não estou aqui para filosofar sobre o sentido do julgar o outro. Eu tenho divagações maravilhosas comigo mesma, mas na hora de passar para palavras, eu não sei explicar. Mas vou tentar compartilhar sobre a paz que eu senti durante um tempo em que eu não fiz do julgamento uma rotina diária (e me vigiei e meditei muito para alcançar isso, naqueles dias). E o sentimento de paz e leveza foi o que mais marcaram esse tempo. E percebi que minhas maiores perturbações, decorrem do querer entender (que é julgar) o outro em determinados aspectos que não é da minha conta. Pois descobrir certas coisas não muda em nada as nossas vidas.<br />
<br />
Sabe quando alguém faz algo de ruim e a gente fica batendo a cabeça tentando entender a motivação da pessoa? Pois é. Eu faço muito isso se eu não me vigiar. Mas... do que importa? O que foi ruim pra nós, já foi feito. E no fim, o motivo real da pessoa pode até ser determinado de maneira correta, mas como iremos saber a não ser que a própria pessoa nos conte? Sem contar que, seja lá qual for o motivo, o dano já foi causado. O que acaba importando é como quem se machucou irá lidar com isso.<br />
<br />
Julgar, pode parecer ruim só pra quem sofre o julgamento. Mas também é ruim pra quem dá a sentença. Se você reparar, quando o julgar não é saudável, ele gera muita angústia ou algum outro sentimento negativo, como raiva. Visto que julgar, geralmente é associado a algo ruim, né? Geralmente julgamos sempre que queremos denegrir alguém. Ou queremos entender a postura de alguém numa agressão. Julgar envolve coisas ou pessoas e talvez até nós mesmos, numa vibração que não é muito boa. E eu creio que tudo é energia. Então se você se associa com algo de baixa vibração, sua vibração segue o ritmo.<br />
<br />
No meu caso eu tentava entender comportamentos negativos, me perguntando o que levava as pessoas para agirem de determinadas formas. Destrutivos não apenas com os outros, mas com eles mesmos. E pelos céus, como eu sofri! Não foi pouco. E tentar entender o comportamento alheio me levava a justamente o que eu questionava... Ligar a televisão pra mim e assistir jornal, era apenas para que eu caísse em prantos. Até hoje <a href="http://nadaterraquea.blogspot.com.br/2015/08/sobre-nao-acompanhar-mais-as-noticias.html" target="_blank"><i>eu evito</i></a>, mas não choro ou fico revoltada. Não vejo para não baixar minha vibração. Prefiro selecionar o que eu vou realmente entrar em contato. Enfim. Mas tenho que sempre exercitar que as pessoas são o que elas conseguem ser, que cada um tem um nível de consciência e por ai vai. Tenho que bater na tecla como um disco arranhado, mas um dia eu absorvo isso. Ah se absorvo! hahaha<br />
<br />
Então o post de hoje foi isso. Sobre essa prática tão comum e cotidiana para todos nós, por mais que pareça algo super de boas, no geral não é uma prática saudável. É algo que nos pesa e depois jogamos o peso de volta pra algum outro momento ou pessoa, mas só da gente ter pego aquela energia... Nossa. Faça esse teste, tente ficar sem julgar tanto por uma semana. Acho que em uma semana já dá para sentir a paz e a leveza mais presentes quando julgamos menos o outro. É complicadinho, mas a gente tem que lembrar que cada um tem uma estrada, um caminho, uma consciência, os desafios e aprendizados que escolheu passar, o nível de consciência e que isso nos faz ter diferentes formas de ver e agir conosco, com o mundo e com as outras pessoas.<br />
<br />
Eu, a cobaia exposta do post como exemplo, fico querendo entender tudo por trás de cada ação de n pessoas não é nada maduro. hahaha Eu sou uma pessoa muito fadinha, que queria que o mundo fosse cor de rosa e que todo mundo fosse gentil e agradável. Mas não é assim, né? hahaha Meu soooooooonho é superar esse meu drama de que meu-mundo-utópico-não-existe. E aceitar esse mundo como ele é. Eu estou muito desconectada com a Terra, no momento. É fácil pra mim ter inspirações, meditar. Mas deixar as coisas em ordem no mundo material... ô zona. E o mundo é o que fazemos dele, né? E somos tão diferentes... essa é a graça. Tenho que absorver isso. Será que em 2017 vai? Pois isso me faz perder uma energia enorme. Mas um dia eu chego lá, espero que em breve!<br />
<br />
Pois quando a gente decide não julgar, a gente sai do papel de entendedor de tudo, a gente sai do papel dono da verdade, a gente sai do papel "o meu umbigo é o centro do universo", a gente sai do papel de juiz de nós mesmos e dos outros. E isso tira um peso enorme de nós e a gente pode direcionar a nossa energia para algo mais saudável. Algo que realmente nos acrescente. Que nos torne melhores.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão<br />
que possamos julgar menos e amar mais<br />
nas redes sociais rola falta de interpretação de texto<br />
e muito julgamento e falta de respeito<br />
pq não usar esse tempo pra nos melhorar?</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-52345296370016718292017-02-05T10:57:00.001-03:002017-02-05T10:57:39.263-03:00Fevereiro, viver com sabedoria<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXYVgj-rNtY8gvMy-M8i8gfI3pQUnzVrne8mCXFmIyZYEU7CRbU_dGWbQWFPjvWVWRYdd8NSegqa8juaxPrr8wZ4wE59Q_olGUOwURNTHniOb0wuCAbKP3_r1kXPweF446KeIZN6JxmuuE/s640/StockSnap_L80ZRI0J5P.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Não veio no início do mês, mas veio no primeiro final de semana. Como foi janeiro pra você? Espero que tenha ido tudo muito bem. Eu vou tentando voltar a ter um rumo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Fevereiro. O mês do carnaval. Já passei por esse feriado longo de várias maneiras distintas: estudando, na praia, jogando... E tudo daquele jeito bem 8 ou 80. Pra você que vai pras ruas, não jogue lixo no chão, cuide das cidades em que vivemos. Bueiro entope e não é por culpa do governo não. Vá curtir, mesmo que se você for mulher sempre terá lá as ressalvas. Que você tenha a sorte de não encontrar nenhum homem ogro pelo meio do caminho, te desejo boa sorte. E espero que caso você seja homem, tenha a decência mínima em não ser esse tal de ogro. E se a diversão prolongar com o crush, não deixe a prevenção de lado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se tirar o carnaval pra estudar, estude. Mas também não deixe de se divertir um pouquinho, nem que seja entre os intervalos do estudo. A gente tem que respirar outras coisas e não somente o estudo. Eu já estudei ao ponto de achar que ia ficar louca e eu realmente não recomendo. hahaha Se for ficar na praia e nas ruas, o cuidado com seu corpo tem que ser redobrado. Tente ir ao Sol quando ele já não pode nos queimar tanto, use protetor solar e mantenha-se hidratado. Desejo por fim, que nesse mês de fevereiro você cuide mais de você. Tá?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que em fevereiro a gente saiba viver com mais sabedoria, mais alegria e mais consciência. Beijo de luz, querido leitor. Que o amor ressoe em nossos corações. Que a alegria de viver nesse mundo tão louco não nos deixe. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-63558679639097280332017-01-31T10:31:00.000-03:002017-01-31T10:31:54.893-03:00The OA, a série<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixWyQq3rTJCjA8w6sChcAnTvQpayZLiDzXMle_bZt5sSUDBcbaMQcMSumMhWOuFnDmKkoE51TNpuadYrBJGyk51UV93yFhr7KVqGyyXRaYH6njl-k4gImc2Q6lgw7F8XGtHzl0wX7SUcam/s640/poster_goldposter_com_1-1.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<i>Eu acabo pontuando uns pontos da narrativa, você pode acabar considerando isso spoiler. Aviso dado! </i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Parece que eu só resenho séries da Netflix, não é mesmo? hahaha Mas quero tomar vergonha na cara e resenhar mais coisas por aqui! Tenho assistido cada série maravilhosa! Precisamos melhorar por aqui. hehe Enfim...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não ia assistir The OA, pois tive a mesma impressão que rolou com <i><a href="http://nadaterraquea.blogspot.com.br/2016/08/stranger-things-entre-fofura-e-misterio.html" target="_blank">ST</a></i>: "vixe, é bad vibes demais" e passei direto. Mas tenho umas amigas que me fazem mudar de opinião. No caso de The OA, bastou jogar um "ah, tem uma parada com anjos". ANJOS? VOCÊ DISSE ANJOS? Já tava eu lá assistindo, claro. Gosto de anjos sem saber o motivo desde que eu sou guria. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Comecei a assistir e quase desisti pois a minha expectativa não tava dando com a realidade... não vou mentir. Eu achei que ia ser algo mais bonito, filosófico e coisa do tipo, mas The OA leva para o lado científico da coisa, o lado horroroso do ser humano e ai eu fiquei "ai pelos deuses não quero mais", mas eu continuei assistindo. Depois que eu vi uma crítica sobre a série, percebi que já havia assistido um filme dos mesmos escritores/produtores, entendi o motivo de The OA ter sido do jeito que foi. Pois o filme que eu vi deles, tinha a mesma ~vibe~.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr0i-_5RZjYv8S_1dfEEJVMqJn_gP6a7hbSHERSeutGK8JPagZQINi-EGtsr0c95kEY6PxslCPDi0bDfne_3AZEeGFa2SAdpQGZuiKOMt4-6BcPWpyA4xTPe79M_6wP4mYEnw4grTi60p6/s640/tumblr_oij0v2iEfZ1qcdqb0o10_540.gif" width="100%" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
The OA tem três histórias dentro de uma. Você não sabe de nada e vai sendo introduzido aos poucos e ainda assim quase nada é respondido. Ficou perdido com <i><a href="http://nadaterraquea.blogspot.com.br/2015/07/sense8-serie-destruidora.html" target="_blank">Sense 8</a></i>? Assiste The OA. hahaha Quando você acha que começou a ter uma luz, volta a ficar no escuro novamente. Sabe aquela coisa de "não achei que ia ser otário, mas fui otário"? Bem isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então The OA é recheada de histórias tristes e com uma ambientação pesada. É tudo muito melancólico, nostálgico, as cores são fracas. E fala muito sobre família, laços familiares ou a falta deles. Eu percebi como tema central da trama também. Além de falar sobre a vida, a morte e o intervalo entre a vida e a morte. Expõe, mas não explica. The OA é beeeem essa linha de raciocínio. hahaha<br />
<br />
A série possui uma narrativa em terceira pessoa, é tudo pela visão da OA. O bom de uma narrativa assim, é que você sabe como ele se sente e como ele vivenciou aquilo. O ruim é que você sabe só isso mesmo, o lado único e exclusivo de uma personagem. Além da ambientação ser bem científica. e o mundo científico é bem engessado, rígido. Dá pra sentir isso. Eu particularmente sinto gastura desses ambientes.<br />
<br />
A gente vive num mundo que acreditar em algo que não é "racional" meio que te faz "averso" à ciência. Aquela velha e insustentável briga... Mas e quando a ciência resolve estudar justamente algo invisível? Algo que a racionalidade humana ainda não alcançou? De um jeito meio torto, né. Mas foi justamente esse caminho torto que levou as pessoas certas a estarem unidas em determinadas situações, ainda que não fossem boas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWn7VT0y6dvWSl6lD8fr21og607LsEGi5ZzY8Z3ArOryOnsbMOdeawwYcZI_nQxxHCfenzdZNIglts2jGnG28ujdsO6tKQT38T9WcA5dedULqAlwLp6SNPVgxaW70e4Y9J2PZdwwTChxoT/s640/The_OA_header.jpg" width="100%" /></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então... vale ou não vale a pena assistir The OA? Olha, eu diria que sim. É diferente de tudo que você já viu, muito provavelmente. Então já vale a experiência de curtir algo novo. Além de quê, tem esse mix de ciência e ocultismo/misticismo. Tem essa coisa de: existe vida após a morte? Quando morremos de fato? Existem outras dimensões?<br />
<br />
É uma série super viajada. Se você é do tipo que adora questionar de onde você vem, o que significa estar onde você está, o que seria de fato real ou não... recomendo que assista. The OA é uma série com uns significados bem espirituais, a dupla que produziu a série <b>ama </b>esse tema, os trabalhos deles são sempre voltados para temas desse tipo. Então tem gente achando que tudo um surto da OA, mas eu acredito que não. Nem teria graça, né? Imagina o monte de coisas legais que podem ser exploradas com tudo o que ela contou! Se fosse só da cabeça dela, seria só mais uma visão ~bad vibes~ da nossa realidade. Imagina que merda se Harry Potter fosse ele num coma? Vocês me poupem de ter uma vibe ruim dessas, credo.<br />
<br />
E outra, tem gente que acha que ela é uma pessoa fora da realidade só por ter tomado remédios controlados, pra você, o que seria loucura? É outra questão a se pensar, viu? A série toca nesse quesito de saúde mental também. A OA fala do "eu invisível", isso pra mim nada mais é do que quem a gente é de verdade. A gente é aquilo que não vemos, aquilo que não tem nome. Mas está lá. Você sabe o que é? Uma série viajada para uma pessoa viajada... se me colocarem com as pessoas certas pra conversar a viajem não acaba nunca. hahaha<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMpG1kPuIgPiqISf-lw2tN5MpvBE-o3YVwAyy3YlBluExWuA03hPwlstHD3ksy5qycmrrhet6K_2IW8HUKpzc61bGLPkc1T9lrO06El8RDE1V_LR_bHBIopZfK12CmXY1mrkei2Nz6OPON/s640/tenor.gif" width="100%" /></div>
<div style="text-align: center;">
"existir, é sobreviver as escolhas injustas"</div>
<br />
Eu não tô criando milhares de teorias em minha cabeça, a não ser acreditando na OA. Eu quero mergulhar nesse mundo dela de cabeça e de mãos dadas com ela. A segunda temporada já está escrita, então fico aqui no aguardo pelas possibilidades que estão por vir. Até seja lá aonde você estiver, OA.<br />
<br />
E você, já assistiu?<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-55552739217597033722017-01-23T20:08:00.001-03:002017-01-23T20:08:46.102-03:00Liberdade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUb18MFG2tfPI4N9IGlD32G5B6C2Ujf50ysdt7wrplf54OqXH1EZ4pRjauWD0ye-sYFbRZnNoCyJoWfLJFV6aD6xtLb_9Xr5xiDgifg_7VVNJdOYqZ0iHDlvazBT-JKHbayJE1Brtm6Cwu/s640/JHF0BSDV2E.jpg" width="100%" /></div>
<br />
Sinto como se fosse um pássaro<br />
Presa dentro de uma gaioila<br />
Por saber cantar<br />
Fizeram-me ver o sol nascer em partes<br />
Por ter beleza<br />
Em meu chorar<br />
<br />
Sinto como se fosse uma árvore<br />
Enraizada, sem poder me movimentar<br />
Sou cultivada apenas por fornecer coisas<br />
Que eles sabem que posso dar<br />
Amam o que posso oferecer<br />
Não o que sou<br />
Pois até como pássaro<br />
Conseguiram me acorrentar<br />
<br />
Algumas vezes acho que estou ficando louca<br />
Pra quê lutar?<br />
Num mundo onde se nasce pra ser escravo<br />
Eu tinha com nascer<br />
Com tanta sinceridade para vivenciar?<br />
<br />
Querem me apagar<br />
Por brilhar<br />
Querem me calar<br />
Por rir e gargalhar<br />
Querem me enquadrar numa caixa<br />
Que eu me nego a ficar<br />
<br />
Eu não caibo lá<br />
Eu sou livre demais<br />
Passional demais<br />
Pra ficar<br />
<br />
Da gaiola<br />
Da raiz<br />
Do medo de vocês<br />
Da escravidão de vocês<br />
Eu vou me libertar<br />
<br />
A minha liberdade<br />
É sagrada<br />
É essência<br />
Não posso negar<br />
A qualquer custo<br />
A irei vivenciar<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão<br />
não sabia o que postar<br />
então deixei meu coração falarAna Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8649238160284934944.post-24444141204436104862017-01-08T20:19:00.003-03:002017-01-08T20:19:40.164-03:00Ei, 2017<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Bt99qlvlzhnezfSmUJnnRsurREeOCRxXcJhbQFklW30tn3EtpV8hWQD1bkvPmlp1akYfGN7JsLHWoC27Hujay4Nr40HfZfQ-Tr_P3K1NyP2LeylGsOAhZvPRfLK_Z4-4b5cwmm_nVtjD/s640/8YOB4GAYH8.jpg" width="100%" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os anos são invenção nossa. Mas a gente trata eles como se fossem gente. E tudo bem, faz parte. Nós ainda temos esse defeito de personificar coisas e despersonificar pessoas, mas eu sou esperançosa e creio que um pouco a cada dia, a gente melhora. E eu, que sou uma pessoa tão viajada em metas, dessa vez, eu não espero nada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2016 eu fiz um post falando sobre metas e meu ano não passou nem perto do que eu havia imaginado que seria. hahaha Nada haver. Havia um abismo entre o que havia planejado e a minha realidade. Além de quê, planejei coisas demais. Demais mesmo. Metas pro ano devem ser coisas mais gerais e não tão difíceis, metas mais específicas devem ser poucas e ser por alguns meses. Mas eu sonhava acordada demais. Idealizava demais. Uma hora eu ia me desiludir, né?<br />
<br />
2016 foi um ano em que menina, eu me acabei. hahaha Eu até coloco o "hahaha" pois eu acabo rindo, sou uma pessoa que acha motivo pra riso em tudo. Sempre me orgulho em dizer que mesmo estando triste, em 99% das vezes eu ainda sorrio. Sempre há motivos para sorrir. E isso me alegra ainda mais. Mas, ainda assim, tenho algumas metas para esse ano e que não pretendo abrir mão. Decidi apenas por quatro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="color: #f1c232; font-size: large;">Saúde mental.</span><br />
Eu nunca tive uma mente muito estável e sinceramente, não sei lidar com minha intensidade. Sofro? Muito. Desde nova, eu sabia que precisava de um acompanhamento, mas demorei horrores pra fazer. Por vários motivos. Eu comecei a fazer terapia em 2014, se não me engano, mas por dois motivos acabei deixando de ir. Parei de ir no primeiro trimestre de 2016, mas retomei no último trimestre de 2016. Está me ajudando muito. Era o empurrão que eu precisava.<br />
<br />
<span style="color: #f1c232; font-size: large;">Saúde física</span><br />
Eu era uma criança muito ativa e até meus 15 anos eu ainda me mexia um pouco... mas desde então, eu meio que não faço nada além de ficar sentada. Até as coisas que eu faço, sem ser com computador, eu faço sentada. Mas isso é saudável? NÃO! Além de minha alimentação não ser tão boa (sou exigente nisso), eu não faço exercício a anos. E isso é péssimo. Eu tenho vários sintomas de sedentarismo e isso não dá mais para ficar assim. Sinto que parte da minha fraqueza, vem do meu físico cada vez mais deteriorado. Então quero começar a cuidar da minha saúde física, tanto com exames de todas as áreas e exercício físico. Nossa saúde importa!<br />
<br />
<br />
<span style="color: #f1c232; font-size: large;">Menos tempo no computador/celular/televisão</span><br />
Eu sempre planejo muita coisa e não dá certo pois eu grudei nesses itens acima. Quando eu não tô vendo alguma série/filme, eu tô lendo algum blog ou vendo algum vídeo no YouTube ou então vendo alguma rede social ou jogando pelo celular. De uns anos pra cá, eu percebi que deixei de fazer várias coisas legais que fazia, como me maquiar por pura diversão, tirar fotos, escrever no papel... E não faço por estar viciada nessas telinhas. :| Então se em 2016 eu me desintoxiquei, em 2017 eu quero me preencher com coisas boas! Quero cuidar da minha saúde mental e física e fazer atividades gostosas.<br />
<br />
<span style="color: #f1c232; font-size: large;">Viver mais e planejar menos.</span><br />
É isso. Ir planejando conforme a vida vai seguindo e não idealizando demais. Eu queria fazer coisas demais, sendo que nem saúde pra bancar aquilo eu tinha. Então se eu quero evoluir, preciso ter saúde antes. Tendo minha saúde ok, irei planejar mais coisas. Mas por enquanto, estou trabalhando em ficar ok. E para atividades mais ~suaves~, eu posso fazer. Mas, tenho que perder o vício nas telinhas. Não adianta me imaginar criando um feed maravilhoso no instagram se eu não me dou tempo nem para planejar um! hehe Então é isso.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
-</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
2016 foi aquele ano meio pombo, foi intenso pra caraaamba, que eu achei que ia morrer várias vezes de tanta decepção, de cavar umas feridas tensas do passado, que vários problemas em meu inconsciente vieram pro consciente para eu poder curar eles, Enfim. Foi uma doideira. A partir de 2017 é a Era de Saturno, que aterroriza muita gente, mas me faz feliz. Eu tenho vênus e mercúrio com trígono em Saturno, então meu jeito de desejar as coisas e o outro e de ver o mundo e falar sobre ele, é muito saturnino! hahaha Então eu sinto que vai ser muito bom pra mim. Já que eu tô de boas com o pai do tempo. E ele fará justiça.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Ana Débora</span>, com carinho e gratidão</div>
Ana Déborahttp://www.blogger.com/profile/02616151326248522293noreply@blogger.com4